CRISE INSTITUCIONAL
O Ministro Alexandre do Moraes do STF está protagonizando uma “crise institucional” entre Poderes.
Ao determinar que o deputado Daniel Silveira seja “encontrado – até mesmo dentro da Câmara em Brasília” para que receba uma tornozeleira – extrapolou todos os limites da razoabilidade e principalmente, do dever.
Ele (Moraes) sabe que os procedimentos adotados até o presente momento são ilegais: prisão, cerceamento de liberdade de expressão e etc.
Encontrou em políticos de rabo preso e frouxos, a seara que deu vida aos seus atos tresloucados.
IMPEACHMENT
Já existe quase uma dezena de pedidos de impeachment contra Alexandre de Moraes.
Há razões para isso: inquérito das fake News (sem embasamento, sem fundamentação), perseguições contra jornalistas e políticos, além de flagrantes casos de desrespeito à Constituição Federal.
A Casa de Leis para as devidas providências é o Senado Federal.
Acontece que “boa parte dos senadores possui algum rabo e que está numa gaveta qualquer do STF”, daí a frouxidão, o medo, o comprometimento.
Certamente, o Ministro Alexandre sabe disso.
No entanto, a corda está sendo esticada em demasia e possui todos os ingredientes para não terminar bem.
EFEITO DOMINÓ
Aqui em Santa Catarina, os balões de ensaio para as eleições de 2022 – pelo visto – não foram além de “ensaios”.
Candidatura daqui - candidatura acolá – muita pirotecnia para pouca explosão.
Houve um efeito dominó: Clésio Salvaro (PSDB) pulou fora, seguido de João Rodrigues (PSD) e por último, o empresário Luciano Hang também desistiu da postulação ao Senado.
Explicação:
Estava praticamente certa a sua filiação ao PL, falou-se em Republicanos, mais recente em Progressista.
Até o presente momento fica o “dito pelo não dito”. Hang alegou problemas familiares e preocupações empresariais.
Disse que na viagem que fez à Itália - em determinado momento - um dos filhos teria tido um mal súbito, o que o teria feito refletir.
Segundo ele, a luta em defesa do Brasil continuará e não deixará de usar as suas redes sociais.
DIANTE DO QUADRO
Quem está se vendo com chances de aproximação é o Governador Carlos Moisés.
Filiado ao Republicanos e tendo ficado em isolamento partidário, as desistências abrem brechas.
Por exemplo: o governador poderá acenar para o PSDB – que ficou órfão de candidato.
O mesmo poderá acontecer com o Podemos.
Alguns cenários são impensáveis, como por exemplo: PP – PL – MDB – PT – PSB – PSD e outros menos cotados.
Mas é sempre bom pensar “no possível da política e o que um político é capaz”.
DESCOBERTA
Os deputados que apoiavam o Governador Moisés na Assembleia Legislativa – com a clara intenção de usar o dinheiro governamental para campanha de reeleição – acabam de levar um chapéu de Moisés.
Alertei que “o interesse não era no governador e sim, na grana”.
Moisés, também descobriu isso!
Decidiu que de agora em diante, as tratativas para repasses no chamado “Plano 1000”, bem como a colheita dos dividendos, não terá a intermediação dos deputados.
Doravante, as tratativas ocorrerão entre o Governador e prefeitos.
Aquele “chequinho” que poderia render alguns votos, acabou.
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