TIPICAMENTE BRASILEIRO
Quando você olha o cenário dos acontecimentos no Brasil, o cérebro logo identifica um caminho:
- O Brasileiro senta no sofá e espera que alguém resolva o seu problema.
Está sendo assim com o caso X, muito embora, o maior interessado seja o próprio Elon Musk – dono da plataforma.
Bastou Elon sinalizar que apoia a manifestações de 7 de setembro e a galera já acha que os problemas estão resolvidos.
Algo que ao mais ou menos assim:
- Se ele vai fazer, vou esperar.
Essa passividade irritante e que incentiva os algozes, também dá mais poderes aos que não os possuem.
O brasileiro apanha calado e claro, o agressor baterá mais forte na próxima vez, já que ninguém diz nada.
É O RETRATO DO BRASIL
Certa feita (e o caso aconteceu comigo), o retrato do brasileiro que ficou na minha memória:
Uma moça de município vizinho, grávida de 9 meses, descobriu o meu telefone.
Ligou e relatou que o bebê estava prestes a nascer e ela não dispunha de roupas para a criança, fraldas, enfim, o que é comum para uma criança que chega ao mundo.
Telefonei para uma casa de senhoras benfeitoras que dedicam muito de suas vidas, a fazer exatamente isso: enxovais para bebês, cujas mães sejam carentes, impossibilitadas de prover as necessidades da criança.
Mais que depressa, as referidas senhoras se dispuseram a ajudar.
Pediram apenas que a grávida fosse pessoalmente ato o referido local.
Fariam uma entrevista, coleta de dados (onde mora e etc) e ajudariam.
Retornei a ligação para a referida gestante e para meu espanto, ouvi:
- Tenho que ir aí? Você não pode trazer para mim?
Com a minha sutileza de um elefante na cristaleira, respondi:
- Corri atrás da sua necessidade, as pessoas vão atender e ainda quer que leve? Na hora de fazer a criança não fui convidado, né?
O ser humano é exatamente assim.
GATO POR LEBRE
Na Espanha medieval, tempos de guerra e diante da escassez de carne, os pilantras, os malandros, vendiam carne de gato como se fosse de lebre.
Além da semelhança entre os animais, os espertinhos deixavam a carne do bichano marinando de um dia para outro, disfarçando a diferença do sabor e enganando os compradores.
E era muito mais fácil capturar um gato do que um coelho.
O ato virou sinônimo de ludibrio, engano, passar a perna.
O mesmo acontece nos dias atuais em termos de política.
Muitos tentam vender gato por lebre, ou seja, mentem, enganam e o eleitor desavisado poderá cair na esparrela.
Falam o que não são e sem nenhum pudor, prometem mundos e fundos.
Claro que não vão cumprir.
Falam sem conhecimento de causa e não fazem a menor ideia de como cumprirão as mentiras.
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