ESCÁRNIO
Sem entrar no mérito do caso do Deputado Daniel Silveira – até porque não sou advogado – o caso ficou com ares de “vingança do Supremo por seus Ministros”.
A impressão que tive ao assistir ao julgamento – na sua totalidade – é que o Ministro Alexandre de Moraes é temido pelos demais.
Lembrei da frase do Ministro Luís Fux: “mexeu com um, mexeu com todos”.
O STF apequenou-se na sua importância diante da população brasileira.
Sempre achei que o STF era a corte “do conhecimento, do notório saber jurídico, a última palavra em termos de Lei” e o que vi foi algo do tipo “o dono da bola”que não gostou de uma jogada e encerrou a partida.
FROUXOS E SUBSERVIENTES
A Câmara dos Deputados foi de uma frouxidão acachapante desde o início do processo!
O comportamento nos permite conjecturar que há “muitos com o rabo preso em alguma gaveta do STF e aguardando prescrição”.
Ou seja: não mexo com vossa Excelência ministerial e me deixe quietinho aqui.
Não há outra explicação e tamanha subserviência se não pensarmos assim.
Cadê a independência entre Poderes?
Cadê o respeito ao rito processual?
Cumpridos todos os requisitos, a imposição de pena seria o tema de menor importância, mas com o atropelo patrocinado com as bençãos do Supremo, a coisa descambou de vez.
Que vergonha!!
ESTICOU DEMAIS
Há tempos venho dizendo que o Supremo Tribunal Federal "vem esticando demais a corda" e com a complacência do Senado.
Uma hora a corda iria arrebentar e arrebentou!
Por todas as incongruências, erros primários do processo e apontados pelos maiores juristas do Brasil, o resultado não poderia ser outro - uma vez que ninguém reage, principalmente, os que deveriam por dever de ofício.
Agora, o pino da granada foi retirado e vamos ver no que vai dar!
Se existem culpados de toda essa celeuma, os mesmos estão entocados no STF.
O menosprezo com que estão tratando fatos rudimentares no Brasil, o atropelo da Constituição Federal, o entendimento conforme melhor aprouver cada Ministro, o julgamento em tempo recorde do caso Daniel Silveira, o atropelo de ritos, a multa ao advogado por excesso de recursos, foi demais.
E agora? Conseguiram o que queriam?
Provocaram até que houvesse uma reação?
Está aí e vamos ver quem tem "garrafa vazia para vender".
E PELAS BANDAS DE CÁ?
Corre “entre colunas”, a informação de que andam promovendo um levantamento sobre cargos no governo de Santa Catarina e que tenham sido indicados por deputados do MDB.
Os números impressionam:
Beltrano indicou 60 nomes.
Cicrano tem outros 40 indicados.
Fulano indicou 30 nomes para “compor o governo”.
Não é totalmente crível, mas onde há fumaça – há fogo!
Se o caso for de deputado candidato à reeleição, os cabos eleitorais precisarão trabalhar muito – porque a ojeriza do termo “fulano quer ser reeleito”causa náuseas nos eleitores.
MURCHOS
Quem diria? Até parece que o pleito eleitoral de 2022 para a Assembleia Legislativa de Santa Catarina – para os homens da política – ainda não chegou em Jaraguá do Sul.
Até bem pouco tempo, a conversa era outra:
- Ah! Teremos vários candidatos!
Só que não!! A turma murchou, a pirotecnia se foi e do nada, todos estão na moita!
Também pudera. Senão, vejamos:
- Uma campanha para deputado estadual não sai barato e aquele famigerado dinheiro do fundão eleitoral – salvo um aborto da natureza – não chega por aqui.
- Dependendo do partido, os votos aos milhares não garantem a eleição – a não ser que passe dos 35 mil sufrágios.
- Falta aquele candidato cheio de empatia, capaz de entusiasmar o eleitorado, reconhecido como um “político exemplar”.
- Algumas candidaturas do último pleito eleitoral em Jaraguá do Sul foram verdadeiras fraudes, estelionato eleitoral.
E lembrar que já tivemos 3 deputados estaduais!
Na atual conjuntura, o caminho será para apenas um. E olhe lá!!
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