QUE SITUAÇÃO
O Presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL) disse com todas as letras que o Ministro Alexandre Padilha (PT-SP) é seu “desafeto pessoal e incompetente”.
Padilha é o ministro da articulação, ou seja, a pessoa encarregada “das conversas para aparar arestas” entre o governo e o parlamento da chamada “casa baixa”.
A turma do “deixa disso”, correu para apagar o incêndio com panos quentes, mas o estrago já está feito.
É de se imaginar que “as prosas entre governo e Câmara dos Deputados” será feita por outra pessoa.
GOLPES
A quantidade de ligações, indesejadas, “avisando que sua compra no cartão de crédito está em análise no estabelecimento tal”, beiram ao desequilíbrio.
Chegam a quatro, cinco, seis vezes ao dia.
Sempre com o mesmo papo:
- Se não reconhece a compra, tecle 1
Ou
- Tecle 2 para falar com um dos nossos atendentes.
Claro que é “treta”!
A intenção é confirmar informações e dai sim, o pobre desavisado estará no “bico do corvo”.
São tão salafrários que inventam comprar em bancos que você nem tem conta.
Abra o olho! Mente vazia é “oficina do diabo” e a bandidagem anda com tempo de sobra para pensar.
CAINDO NA REAL
Ao apontar que muitos partidos em Jaraguá do Sul “não possuem candidatos chamados de bons de votos para a Câmara de Vereadores”, apresentando as regras eleitorais, os cálculos como quociente eleitoral, quociente partidário e número mínimo de votos, a turma está encontrando a realidade nua e crua.
Teremos menos candidatos e mais votos disponíveis, mas o convencimento do eleitor não será fácil.
Sem falar na quantidade elevada de votos.
Para quem já carrega o desgaste de um mandato, o caminho será ainda mais espinhoso.
Reeleição é um termo que causa certo asco.
REDES SOCIAIS
As redes sociais foram inundadas com o apontamento dos votos de parlamentares catarinenses que apoiaram a “volta do DPVAT”.
Alguns justificaram que a proposta de isenção ‘foi apenas ação eleitoreira”, mas convencer as pessoas não será simples.
Recebi umas 20 vezes, a lista dos que deram o voto pela aprovação.
Bucha! Me disse um amigo e isso é difícil de descolar.
Em ano eleitoral, o desgaste será inevitável e poderá custar caro individualmente e partidariamente.
SOBRE JORNALISMO
Ouvi um comentário sobre o jornalismo em estado falimentar dos dias atuais:
- Informação que não serve para nada – disse o abordado.
Para justificar o apontamento, citou o fato narrado em letras garrafais num grande portal de um jornalão.
A notícia foi:
“Caetano Veloso faz compras em shopping do Leblon”.
Mas que importância tem isso?
Qual a relevância para o leitor?
O que isso agrega em termos de informação?
Daí você começa a entender:
- Redução das tiragens de jornais e revistas que ainda insistem na impressão.
- A queda vertiginosa no número de assinantes
- Perda da credibilidade
Isso sem falar que a grande maioria dos meios de comunicação se tornaram “imprensa oficial do governo”.
Está cada vez mais difícil.
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