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Sabado, 17 de Maio de 2025

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Dívida piora desde decisão da Moody’s e se aproxima de recorde

Em setembro de 2009, quando a agência de risco concedeu grau de investimento ao país, o nível era de 41,6%; hoje está em 62,0% do PIB.

Dívida piora desde decisão da Moody’s e se aproxima de recorde
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A dívida líquida do Brasil atingiu 62,0% do PIB (Produto Interno Bruto) em agosto. Esse é o 4º maior patamar mensal da série histórica, iniciada em 2001. Subiu 20,4 pontos percentuais desde setembro de 2009, quando a agência de risco Moody’s concedeu grau de investimento ao país.

A dívida líquida é menor que a dívida bruta, porque a metodologia considera ativos e passivos, enquanto a dívida bruta conta somente passivos. Para parte dos analistas, a análise da dívida líquida é mais apropriada, porque, quando há aumento das reservas internacionais, a dívida bruta pode dar impressão de maior desequilíbrio fiscal, enquanto a dívida líquida considera o estoque como ativo.

Segundo o BC, o patamar da dívida bruta registrada em agosto (62,0%) é o 4º maior da série histórica, atrás de: setembro de 2002 (62,5%);

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junho de 2024 (62,2%);

e maio de 2024 (62,1%).

Em setembro de 2009, quando a Moody’s elevou de Ba1 para Baa3, a dívida líquida do Brasil era de 41,6% do PIB. A agência subiu de Ba2 para Ba1 a nota de crédito do Brasil na 3ª feira (1º.out.2024), o que possibilita a retomada do grau de investimento do Brasil, que é o selo de bom pagador.

A Fitch Rating disse, em entrevista à Reuters, que não aumentará a nota de crédito do Brasil no curto prazo. O país está duas notas abaixo do grau de investimento na agência de risco. Segundo a Fitch, há dúvidas sobre a capacidade do país de melhorar as finanças públicas.

A agência de risco foi a última a conceder e retirar o grau de investimento do Brasil no 2º mandato do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A Standard & Poor’s já havia classificado o Brasil desta forma em abril de 2008, ou 17 meses antes da Moody’s.

A S&P também foi a 1ª agência relevante a rebaixar o Brasil para o grau especulativo, em setembro de 2015. A Moody’s reconheceu a piora 5 meses depois, em fevereiro de 2016.

FONTE/CRÉDITOS: P
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