GANHOU, MAS NÃO LEVOU
A proposta do voto auditável obteve 229 votos favoráveis e 218 contrários.
Para a aprovação eram necessários 308 votos, ou seja, a chamada maioria absoluta dos parlamentares.
Os políticos perderam a oportunidade ímpar de mostrarem – de uma vez por todas – que o sistema que só é adotado em três países do mundo – de fato – é seguro.
Do jeito que a coisa andou e com tanta negação na base do “não me toque, não me rele”, as desconfianças aumentaram e muito.
FALTA BASE E FIDELIDADE
O Presidente Jair Bolsonaro viu – mais do que nunca – e sentiu na pele, a importância de se ter uma base de apoio sólida e fiel.
De outro modo, o que foi prometido em 2018 (acabar com o toma lá – dá cá) fica cada vez mais difícil.
Está provado que o governo não tem maioria na Câmara e se tem, a falta de conectividade é muito grande.
Falta aquela interlocução entre o Palácio da Alvorada e as Casas Legislativas.
Vamos ver qual será a reação da população – se é que teremos alguma.
MUITOS ACIDENTES
Os acidentes de trânsito envolvendo motociclistas em Jaraguá do Sul e região de abrangência do 14º Batalhão de Polícia Militar – Guaramirim, Corupá, Schroeder e Massaranduba – não podem ser vistos apenas como números.
Além do aumento significativo nas ocorrências, os casos vão muito além de apenas danos materiais.
Salvo raros casos, as consequências são gravíssimas e as sequelas, idem.
Vamos tratar do tema no meu programa e com abordagem extensa: das ocorrências atendidas pela Polícia Militar, Bombeiros Voluntários, medicina ortopédica e neurológica.
Iniciaremos com dados e informações do Major PM Benda - Sub-Comandante do 14º BPM - Especialista em Gestão Operacional de Trânsito – UNISUL e Mestrando em Direito pela FURB, do Grupo de Pesquisa Direitos Fundamentais, Cidadania e Justiça.
TEM A VER COM A PANDEMIA
As restrições impostas pela pandemia de Coronavírus – com a obrigação dos estabelecimentos optarem pelo delivery (não restou opção), o profissional motociclista que usa o veículo como ferramenta de trabalho – de repente – viu acontecer um “boom”na demanda.
Horas e mais horas de trabalho (quanto mais entregas – maior a renda), cansaço, falta de respeito no trânsito, excesso de velocidade e grande quantidade de veículos.
São os ingredientes mais do que suficientes para uma receita desastrosa e os resultados são vistos em pesquisa simplória.
GRAVIDADE
Há tempos que se diz que “o corpo do motociclista é o para-choque” e não poderia existir verdade mais contundente.
É de se considerar “afortunado”, o motociclista que sai de um acidente com as famosas “raladas”.
Fraturas (muitas vezes, expostas) múltiplas e comprometimentos neurológicos, gravíssimos.
Afastamento do trabalho, lesões permanentes – seríssimas - e uma grande possibilidade de casos fatais.
Vamos trabalhar o tema numa série de reportagens.
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