ENGROSSAM AS FILEIRAS
Até a “velha imprensa”, a mesma que está contaminada nas suas redações com a esquerdalha presente, finalmente, está se dando conta dos abusos do Ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal.
Em editorial, a TV Bandeirantes chamou Moraes de “ordenador de ilegalidades”.
O senado (menos o Presidente Rodrigo Pacheco) está incomodado e vários senadores cobram o devido respeito dos Ministros do STF por conta de vários convites para que comparecem à Casa e que são ignorados solenemente.
O Senador Eduardo Girão (Podemos-CE) disse que “o sistema jurídico está “de cabeça para baixo” e ministros criadores da “insegurança jurídica” sequer se dignam a explicar “abusos” como a ação contra empresários”.
Foi além e afirmou que “é evidente o viés político da ação, oriunda de um inquérito considerado “polêmico”, “ilegal” e “inconstitucional” por muitos juristas.
A insegurança jurídica gerada pelas decisões, diz o senador, prejudica cidadãos por uma razão simples. “Ninguém sabe a regra do jogo, né?”
Os convites aprovados não se comparam às dezenas de pedidos de impeachment na gaveta do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Sem dar satisfação, Moraes havia ignorado convite anterior do Senado, assim como os ministros Edson Fachin e Luís Roberto Barroso.
PIORANDO
A vice-procuradora Geral da República Londôra Araújo pediu o arquivamento da ação contra empresários e que foi determinada por Alexandre de Moraes.
Segundo ela, o ato contem: ilegitimidade dos autores, irregularidade na representação, prática de persecução penal especulativa indiscriminada, conhecida como fishing expedition, além da evidente exploração eleitoral e midiática do caso, bem como desrespeito ao sistema acusatório.
Ao “subir o tom”com o Ministro Alexandre de Moraes, a vice procuradora ainda apontou: a intenção é se valer de conjecturas e ilações para iniciarem e conduzirem frentes investigatórias com espetacularização midiática, sem mínimo substrato fático e jurídico. O expediente conhecido como fishing expedition não é admitido no ordenamento jurídico brasileiro, vedação prevista em inúmeros precedentes judiciais, inclusive do próprio STF.
EM SANTA CATARINA
Pelos lados de cá, o caldo entornou de vez na manhã de ontem.
A vice-governadora Daniela Reinehr denunciou em suas redes sociais, logo de manhãzinha, a jogada do Governador Carlos Moisés, articulada e tramada na Casa D’Agronômica.
Em vídeo (que apresentei no meu programa OCP Fatos) a vice-governadora afirmou que não sabia da sua convocação feita pelo governador para a manhã de ontem.
Em viagem – o vídeo foi gravado dentro do carro – não chegaria a tempo, mas explicou a jogada.
Segundo ela, a intenção de Moisés seria lhe passar a condução do governo do estado e voltar dois minutos depois, cancelando a licença.
Caso assumisse, a candidatura de Daniela à Câmara dos Deputados iria para o espaço.
Resultado? Ela também pediu licença do cargo de Vice- governadora.
A casa Civil emitiu nota negando tudo e dizendo que se trata de procedimentos de praxe.
Decididamente: a política não é para amadores e se a pessoa pensar bem, o caminho é recusado.
FOSSE LEGAL
Se houvesse possibilidade legal e com o devido respeito ao que diz a Lei Eleitoral, a minha proposta seria fazer uma “bolsa de apostas”com as candidaturas aos cargos de Deputado Estadual e Federal em Jaraguá do Sul.
Dinheiro casado, mínimo de R$ 100,00 e abriria duas possibilidades para o apostador:
- O candidato mais votado
- O candidato com menos votos
Alguns pretendentes estariam em alta entre os “menos votados”.
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