VEREANÇA CHINFRIM
É, no mínimo, vexatório a postura de alguns vereadores no Legislativo de Jaraguá do Sul.
Tentar dividendos eleitorais em cima do endividamento do município, além de inoportuno e parvo, mostra uma desfaçatez tipicamente politiqueira e muito chinfrim.
Nem é preciso citar o desconhecimento do assunto, o que está estampado.
A “capacidade de endividamento” é condição “sine qua non”para a concessão de empréstimos.
O financiamento só acontece em caso de verificação com lupa se o município consegue ou não, pagar.
ESTULTICE
Que o vereador Jeferson Cardozo (PL) fale muitas asneiras – por conta dos seus parcos conhecimentos – é mais do que normal.
A sua pavonice parlamentar desde os primeiros dias, o que por si não deixa dúvidas, o transformou em “persona non grata” nas fileiras do PL e isso ocorre até em nível estadual.
Quer chamar a atenção, ainda que em assunto de total desconhecimento.
Já o vereador Rodrigo Livramento (Novo) – reprovado várias vezes em matérias do Direito Administrativo – pelo menos poderia ser dar ao trabalho de ler mais (e quem sabe até retomar os estudos) para não falar asnices.
A atual situação financeira da Prefeitura de Jaraguá do Sul, o planejamento, a condução, permitem a busca de recursos por empréstimos para a realização de obras.
Nenhum banco empresta se o tomador não apresenta capacidade de pagamento.
Mais: as obras de hoje (que por sinal encarecem a cada dia) significam economia de amanhã.
Não é só a questão do preço praticado, mas os benefícios oriundos.
Comparar a administração de hoje com os tempos de Dieter Janssen, no mínimo, é chamar o eleitor de burro, além de faltar com a verdade.
Basta alguns minutos de pesquisa, informação e principalmente, compreensão sobre administração financeira pública e até um pascácio descobrirá a diferença.
O salto em termos de arrecadação por eficiência, a metodologia aplicada pelos servidores e o controle da máquina pública – ao que tudo indica – são inexistentes para Livramento e Cardozo.
Estão buscando “uma casquinha” e fazem uma construção do que não conhecem.
Pior: entendem tanto de administração pública como de física quântica.
Acontece que o ano de 2024 está logo alí e será um ano eleitoral.
O que irão mostrar para os eleitores?
A falta de conhecimento?
A produção de nada?
Quanto custaram em salários e sem nenhum projeto de interesse público?
Nem é preciso ser um expert em termos de administração pública para entender que enganam “apenas os trouxas e desinformados”.
Não se preocupem! Terei prazer em informar para a população!!
VAI PIORAR
Um despacho assinado pelo Secretário de Administração Prisional de Santa Catarina Edenilson Schelbauer e pelo Diretor de Administração e Finanças Cleiton Pigatto e que versa sobre a aquisição uniformes de inverno para os apenados do sistema no Estado, atesta que a proposta feita pelo Fundo Rotativo da Penitenciária de Chapecó era a proposta mais vantajosa para a Administração Pública, conforme cotações inseridas ao processo, inclusive, com dispensa de licitação.
Aí é que a porca torce o rabo – porque surgem perguntas:
- Se havia um vencedor, a mudança de fornecedor se deu por qual motivo?
- Se toda a documentação preenchia os requisitos e estava de conformidade para a dispensa de licitação, o que levou a SAP a buscar uma empresa de Mafra?
- Se a Penitenciária de Chapecó, devidamente escolhida, comprou matéria prima, produziu parte da encomenda, tem expertise de capacidade com fornecimento anterior citado no despacho, quais foram as alterações para que houvesse a escolha de uma outra empresa?
Alguém tem que explicar!!
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