ENTRE VERDADES E MENTIRAS
Nos últimos tempos, nada do que venha do governo federal é confiável.
Defasagem nas informações, números e dados mascarados, mas mesmo assim as lambanças são tantas que as coisas se tornam inegáveis.
O Ministério da Saúde está informando que em 2023 ocorreram 363 mortes de indígenas yanomamis, ou seja, um aumento de 5,8% em relação ao ano anterior.
Os dados ainda são preliminares, mas a turma do presimente já arrumou um culpado: o governo anterior.
Em janeiro de 2024, o governo federal foi acusado pela Justiça federal de Roraima de inércia diante da crise enfrentada pelo povo Yanomami.
A própria Ministra dos Povos Indígenas Sonia Guajajara afirmou no mês passado que o governo fracassou e que não resolverá a situação em 2024.
Desnutrição grave, aumento dos casos de malária e invasão de garimpos ilegais, tudo num crescente, mas a culpa não é do atual governo.
Até Pedro Alvarez Cabral pode ser culpado, menos eles.
Há mais de ano fizeram discursos, deram vazão à espetaculosidade, prometeram e como sempre, não cumpriram.
Todos os dias nos esbarramos com as verdades com um governo de mentiras.
EM OUTROS TEMPOS
A região não é mais a mesma em termos de segurança.
Utilizando um velho jargão, o correto seria dizer:
“O número de habitantes vem crescendo muito e num ritmo assustador. Do mesmo modo que pessoas de boa índole estão chegando, os bandidos também”.
É preciso fazer alguma coisa!
Pelos idos de 1990, a ocorrência de um crime violento era raridade.
Não se falava em assaltos, homicídios, volume de furtos, tráfico de drogas e assim por diante. A população de Jaraguá do Sul à época não chegava a 70 mil habitantes.
Nos últimos 20 anos, a coisa descambou.
E olha que temos Polícias eficientes (Civil e Militar), mas ninguém tem bola de cristal e nem é onipresente.
Antigamente, o sujeito podia deixar a chave do carro no contato, vidros abertos e ir dormir.
No dia seguinte, o veículo estava lá, intacto.
Hoje em dia e com toda modernidade, os alarmes, travas e etc, não intimidam os bandidos.
Num piscar de olhos, levam tudo.
PROCURA-SE
Pessoa com bom trânsito político, conhecedor das lides atinentes, negociador habilidoso, fácil diálogo, dedicado e com tempo para atender as demandas.
Cargo? Articulador político.
Local de trabalho? Prefeitura de Jaraguá do Sul.
Há um bando de amadores e bajuladores no entorno do prefeito Jair Franzner (MDB).
Estão jogando no lixo (vaso sanitário ficaria mais adequado) tudo o que vem sendo construído desde 2016.
Sem falar que alguns lançam mão da arrogância, a preguiça, a falta de comprometimento e isso enterra de vez.
Não há diálogo entre Legislativo e Executivo. Quando ocorre é deficitário.
Até hoje o governo municipal não tem líder na Câmara e olha que estamos num ano eleitoral.
Alguns nem sabem o que fazem na prefeitura, a não ser conferir a conta bancária no final do mês.
A SORTE
Para amenizar a situação que é muito ruim, a sorte é que as qualidades: empatia, simpatia, carisma, linguagem ideal, desenvoltura e outras, salvo melhor juízo, está bem distante dos políticos de Jaraguá do Sul e que andam sonhando com candidaturas.
Para tentar melhorar a imagem, alguns andam com os vidros dos carros abaixados.
Não eram assim, mas a proximidade do pleito eleitoral fez com que tentassem mudar o comportamento.
Vamos ver se o eleitor vai comprar “gato por lebre”.
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