LADEIRA ABAIXO
Cada vez que Lula anuncia um novo integrante do seu alto escalão, a coisa desanda: a bolsa cai, o dólar sobe, estatais com ações no mercado perdem valor, investidores fogem.
É o Brasil dos dias atuais!
Também pudera: o percentual de indiciados ou investigados pela Polícia Federal (alguns com processos parados por causa do famigerado foro privilegiado) é, percentualmente, estratosférico.
Basta olhar a “constelação” no entorno de Lula, começando pela própria Presidente do PT.
Os demais, dispensam comentários, mas valem uma lembrança: respiradores em loja de maconha, desvios de recursos públicos, corrupção, lavagem de dinheiro e por aí afora.
FATURA JÁ CHEGOU
Não pensem que a tal “Pec fura-teto” passará facilmente e sem nenhuma contra partida.
Os deputados já deram o sinal para o famoso “toma lá – dá cá” e apresentaram a fatura:
1 - Manutenção das emendas de relator, a chamada RP9
2 - Cargos na Esplanada.
E não é pouca coisa:
O MDB – ávido como sempre – quer o Ministério das Cidades
O PSD – fisiologista de carteirinha – quer o Ministério da Infraestrutura.
O próprio Arthur Lira quer emplacar aliados em cargos no governo e já mandou o recado: não há prazo para a votação do “monstrengo”.
Há outros aditivos:
- Redução do prazo de validade para 1 ano
- Julgamento pendente no STF e à cargo da Ministra Rosa Weber
- Não há apoio dos líderes na Câmara.
ACHA QUE ACABOU?
O tempo é o maior inimigo da PEC Fura-Teto do futuro presidente Lula. PT & cia têm até o dia 22 para aprovar o projeto que cria quase R$170 bilhões de novas despesas para 2023.
Maior parcela dos gastos da PEC Fura-Teto de Lula, R$75 bilhões serão destinados para o Congresso gastar com emendas e inclusive com o “orçamento secreto”. O Auxílio de R$600 custará “apenas” R$70 bilhões.
Os deputados não reeleitos são outro entrave para aprovação da PEC Fura-Teto. Eles pressionam pela liberação imediata das emendas para ter o que mostrar em seus redutos eleitorais.
Ninguém é obrigado a saber tudo, mas a desinformação não ajuda a compreender o imbróglio.
COMEÇANDO AS ANOTAÇÕES
Está chegando a hora de iniciarmos as anotações sobre o comportamento dos nossos empregados, comumente chamados de “Vereadores”.
Passados 2 anos dos mandatos, a boa conduta dita que “devem ter algum serviço prestado para mostrar”.
Se em metade do tempo, a performance foi ruim, o indicativo deve ser considerado.
Nem é preciso muito esforço e nem uma listagem imensa de temas.
Podemos ficar num único:
- Quais (qual) projeto de interesse público, o vereador que recebeu o seu voto apresentou?
Não me venha com justificativa do que compete à função: fiscalizar, votar Leis, fazer emendas ou sugerir melhorias.
Isso não nada além da obrigação.
Faça a seguinte analogia:
Por que um empregado recebe o salário no final do mês? Para exercer suas funções contratuais, obviamente.
Quais são os serviços que o “tal funcionário” deve executar?
Aplique a mesma fórmula para um vereador – que não passa de um empregado da população.
Quando o empregado não corresponde às expectativas do empregador, o que acontece?
Faça o mesmo com o vereador: demita-o!
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