ELEIÇÃO LEGISLATIVA
A escolha dos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, ainda que queiram colocar panos quentes, está longe de ser uma “simples eleição ou escolha”.
Há muito em jogo e poucos sabem fazer tal leitura.
A eleição do Senador Rogério Marinho (PL) seria um desastre para o Supremo Tribunal Federal.
Quem afirma que Rodrigo Pacheco (PSD-MG) reeleito e Arthur Lira (PP-AL), doravante colocarão as coisas nos eixos e exigirão respeito ao Legislativo, no mínimo, é mau caráter e está mentindo deslavadamente.
Sobejam provas de subserviência nas duas Casas.
Para quem se esqueceu, vamos recordar:
O Presidente Arthur Lira não fez absolutamente nada quando da interferência do STF no caso do Deputado Daniel Silveira.
Aliás, os acontecimentos mostram que tudo foi uma encenação na Câmara e com muitas mentiras.
O STF interferiu na Câmara e colocou os deputados de joelhos, com a aquiescência de Lira.
No Senado, o Presidente Rodrigo Pacheco engavetou todos os pedidos de impeachment e denúncias contra Ministros do STF.
Os clamores populares para colocar um freio nos abusos de Alexandre de Moraes, salvo manifestações dos próprios senadores, foram solenemente ignorados.
NÃO FOI DE GRAÇA
Informações divulgadas (aos baldes) dão conta de que Lula não confia em Rodrigo Pacheco (outros, também não confiam), mas foi preciso esforço do Planalto para evitar a chegada de Rogério Marinho, o que seria muito pior em termos de admissibilidade de procedimentos (impeachments de Ministros do STF, CPIs contra o governo e etc.) e daí a máquina pública entrou em campo.
De “facilidades” nas tratativas com o governo até a distribuição de cargos para Senadores que votassem em Pacheco.
O toma lá – dá cá, como era esperado no “modus operandi” petista, também está de volta.
Nem é preciso falar sobre o lobby feito pelo Ministro Alexandre de Moraes.
O QUE ESPERAR?
Nada vai mudar no comportamento de Rodrigo Pacheco e o STF vai continuar ignorando a existência da Constituição Federal.
Veremos mais inquéritos onde o Ministro: propõe a investigação, a conduz, denuncia, julga e condena.
Detalhe: sem que advogados tenham acesso aos autos.
Mais adiante, ainda veremos: o desarmamento da população e o armamento dos bandidos (que viverão como inimputáveis e cândidas criaturas que assaltam), a criação de uma Guarda Nacional e tendo a Venezuela como “modelito”, o aparelhamento da máquina pública, a exigência de linguagem neutra nas escolas, a volta da inflação, o aumento nos preços de modo geral (combustíveis e toda cadeia que utiliza tal insumo), o empobrecimento da nação e muito em breve, a Ministra Marina Silva anunciará que 200 milhões de brasileiros passam fome pelas bandas de cá.
EM SANTA CATARINA
A eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Santa Catarina não chega ser uma derrota fragorosa do Governador Jorginho Melo (PL) – que guardava um projeto na manga, mas que o viu morrer no ninho.
Jorginho tentou dar asas para Zé Milton Scheffer (Progressistas) para ser o presidente, mas “o avião não decolou” e foi preciso recuar na intenção.
A votação de Mauro de Nadal para a Presidência com 38 votos foi, no mínimo – uma sacudida para que o Governador caia na real.
O MDB vai buscar mais espaço no governo, podem acreditar.
Mais: o Governador sempre pisará em ovos ao lidar com a AL.
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