SESSÃO DA CÂMARA
Quem viu a sessão da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul na última terça-feira – salvo os puxa-sacos – viu o quanto um político pode se apequenar diante de um cargo de tamanha relevância que é “ser vereador”.
Discursos de discórdia e um comportamento de quem está muito mais preocupado com “curtidas” em redes sociais do que apresentar trabalho de verdade.
Um falso moralismo que lembra muito a fábula “quem não lhe conhece que lhe compre” ou o velho ditado popular que diz:
“O macaco senta sobre o próprio rabo e aponta o alheio”
O PRIMEIRO CASO
O vereador Rodrigo Livramento – Novo – citando Bandeira de Mello, entre outros, questionou a nomeação de ex-vereadores para cargos de confiança.
Segundo ele, os “derrotados nas urnas” já foram defenestrados pelo voto, deveriam passar por avaliação de critérios técnicos, obediência aos princípios que norteiam a administração pública e etc.
No entanto, o próprio vereador nomeou um derrotado nas urnas em seu gabinete.
Mais: derrotado nas urnas em outro estado – porque o assessor é “importado de São Paulo”.
SEGUNDO CASO
O vereador Jeferson Cardozo (PSL) – o político preocupado com vídeos e likes – resolveu confrontar os colegas – ainda sobre campanha eleitoral.
De posse de uma lista de doadores no pleito de 2020 – como se isso fosse “o achado do dia” da sua capacidade técnica/investigativa – apontou as doações recebidas e utilizou o subterfúgio das indiretas.
Se esqueceu, porém, que sua campanha – segundo declarações dele mesmo e documentos que constam junto ao Tribunal Regional Eleitoral – foi custeada pelo “vergonhoso fundo eleitoral”, onde nenhum brasileiro foi consultado sobre a permissão e se concordava com a aplicação de tal recurso de todos, suor de todos.
QUAL O DESENHO
Há uma diferença gritante entre a realidade e utopia em que os vereadores Jeferson Cardozo e Rodrigo Livramento – PSL e Novo, respectivamente – vivem.
Salvo críticas infundadas ou “tentativas de paternidade” de alguma situação, os vereadores em questão passarão os respectivos mandatos “sem a apresentação de nenhum projeto” e por um único motivo: falta de capacidade!
Nasceram do julgamento e só sabem fazer isso. Procuram avidamente alguma coisa para julgamento.
Caso não encontrem, o silêncio reina.
É A LEI
Sujeito que matou 24 pessoas (entre elas o próprio irmão) – de quem arrancou o coração – foi colocado em liberdade.
Justificativa: no Brasil, o preso não pode ser privado de liberdade por mais de 30 anos.
Ao sair, o “serial killer” disse que “matará de novo”, caso seja provocado.
Não deveria cumprir – pelo menos – a pena mínima par cada um que matou?
O Código Penal – artigo 121 – diz que a pena varia entre 12 e 30 anos.
AH, MOISÉS!
Não dá para saber quem é mais cara de pau: quem fez a proposta ou o Governador em aceitar.
Espinafrado de A até Z pela sua forma de governar (só dentro do gabinete), o caso dos respiradores e os 33 milhões que sumiram, os processos de impeachment, a roubalheira no Porto de São Francisco e outros – ainda assim – a Universidade do Alto Vale do Rio do Peixe concedeu o título de “Honoris Causa” ao Carlos Moisés!
No mínimo, inoportuno – para não dizer, imerecido!
É impressionante o comportamento dos “lambe-botas”.
TRANSPORTE COLETIVO
O assunto que foi debatido pelos especialistas em redes sociais – são milhares – apresentou p resultado que falei há mais de ano: licitação deserta.
Salvo a empresa que já explora o serviço em Jaraguá do Sul – a situação foi prevista por mim – ninguém se apresentou como interessado.
Não há empresário que tenha “estoque de ônibus parado em garagem” à espera de assumir o transporte em alguma cidade.
Ocorrerão mudanças no modelo atual: redução do valor das passagens, é a principal.
Mas para que isso possa ser atendido, os outros itens: diminuição de itinerários, demissão de mais colaboradores e redução dos horários.
Não há almoço grátis!!
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