Pense Jornal - Sua fonte de notícias na cidade de Jaraguá do Sul

Sexta-feira, 18 de Abril de 2025

Colunas/Geral

QUANDO AS ACUSAÇÕES CHEGARAM À CÂMARA DOS DEPUTADOS, O SILÊNCIO FOI ROMPIDO

Vou continuar defendendo os meus direitos, inclusive, os de manifestar-me, dar minha opinião...

QUANDO AS ACUSAÇÕES CHEGARAM À CÂMARA DOS DEPUTADOS, O SILÊNCIO FOI ROMPIDO
IMPRIMIR
Use este espaço apenas para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.
enviando

CALDO ENTORNOU

O relatório da CPI da Pandemia – um punhado de achismos e intenções veladas – ainda vai dar pano pra manga e colocou Senado e Câmara dos Deputados em rota de colisão.

O fato de Renan Calheiros – o probo – pedir o indiciamento de deputados por opiniões e manifestações – tal qual um inquisidor – reverberou na Câmara dos Deputados na noite de ontem.

Leia Também:

NÃO PODE TUDO

O Presidente da Casa – Arthur Lira – leu uma manifestação com termos duros em defesa dos colegas.

Citou – entre outras coisas:

- O desvio da CPI na sua finalidade.

- O comportamento dos integrantes como juízes.

- A conduta inquisitória e acusatória – fugindo aos ditames preconizados no caso

- Os exageros cometidos – como se um senador fosse uma figura intocável e praticamente um deus.

No meio do pronunciamento, disparou:

“Ainda que sejam graves os fatos investigados, uma CPI não pode se converter em um instrumento inquisitorial de exceção, infenso a controle e dotado de poderes exorbitantes ou ilimitados”, disparou o presidente da Câmara. “Nenhuma autoridade pode atuar assim”, avisou.

DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS

O Brasil vive um momento de terror em termos de liberdade de expressão.

Perseguições do judiciário, grupelhos de extremistas e nem por isso houve manifestação do Legislativo brasileiro.

A Câmara dos Deputados já poderia ter dado um basta no “modus extrapolandis”do Ministro Alexandre de Moraes e de outros menos cotados.

No entanto, o que se viu foi um “quedar-se silente”, enquanto a água não bateu no traseiro parlamentar.

Dias sombrios pela frente se nada for feito.

HÁ CASOS E CASOS

Enquanto o Supremo Tribunal Federal se preocupa com frivolidades, a corte abandonou o combate a corrupção.

Gostem ou não, a força dos poderosos da política acabou com a lava-jato, convencendo até Ministros do STF – nos mesmos moldes do que ocorreu na Itália (leiam a história, pesquisem).

Hoje – ao Supremo – é muito mais cômodo perseguir as opiniões contrárias, é mais fácil e oferece menos riscos.

NÃO DEFENDO AMEAÇAS

Vamos deixar bem claro que o tema aqui é: DIVERGÊNCIA DE OPINIÃO, POSICIONAMENTO.

Não concordo e nem coaduno com a utilização de termos chulos, ofensivos, injuriosos ou que se voltem à integridade física de quem quer que seja, mas também não concordo com Ministros da mais alta corte do país que praticam atos juridicamente ilegais.

A afirmação não é minha e sim dos mais abalizados juristas do Brasil.

É preciso uma correção de rumo, antes que a coisa degringole de vez.

EM DEFESA

É preciso defender o meu direito de discordar, ter opinião própria, manifestar-me sobre determinados comportamentos e isso nos mesmos moldes de quem acha que pode tudo, inclusive, proibir ou se queixar.

Se continuarmos praticando “a aceitação de cordeiro que vai ser imolado”, a tendência é de piorar a cada dia.

Como diz o padre naquele momento inesquecível:

“Fale agora ou cale-se para sempre”

FONTE/CRÉDITOS: Redação
Comentários:
Sérgio Peron

Publicado por:

Sérgio Peron

Lorem Ipsum is simply dummy text of the printing and typesetting industry. Lorem Ipsum has been the industry's standard dummy text ever since the 1500s, when an unknown printer took a galley of type and scrambled it to make a type specimen book.

Saiba Mais

Veja também

Crie sua conta e confira as vantagens do Portal

Você pode ler matérias exclusivas, anunciar classificados e muito mais!