AVISADOS
No ano passado, alertei (por mais de uma vez) que teríamos uma nova CPI na Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul.
Os interessados diretos fizeram ouvidos moucos, ignoraram e até debocharam.
Houve quem dissesse que "tudo não passava de pressão do Sergio Peron"(não sei que pressão é essa) e que nada aconteceria.
Pois, a fatura venceu e a CPI da SECEL será aberta.
Já tem assinaturas suficientes - tudo conforme antecipei.
O vereador Jeferson Cardozo (PL) que deve ser um dos proponentes, afirmou que na sessão desta quinta-feira, apresentará documentos que subsidiam o pedido.
Segundo ele (que fala mais do que deve), os documentos são comprometedores e muitas explicações necessárias.
Em que pese ter "objeto específico", a CPI poderá desnudar outros detalhes envolvendo a Secretaria de Cultura Esporte e Lazer - SECEL.
Não faço juízo de valores, mas o caso vai incomodar e por extensão: da Secretaria Natália Lucia Petri, passará por servidores e chegará no prefeito Jair Franzner.
Desgastes, explicações e também, conforme previ, em ano eleitoral.
Para os que fizeram pouco caso dos alertas que fiz, aquela frase cruel para os duvidosos:
- Avisei, não foi?
CENAS FORTES
Preparem-se para as cenas dos próximos capítulos!
O ex-presidente Jair Bolsonaro havia informado ao STF por seu advogado, que não iria prestar depoimento a PF sem antes ter conhecimento do conteúdo dos telefones celulares apreendidos!
O depoimento está marcado, agora oficialmente , para as 14:30 desta quinta-feira!
A defesa de Bolsonaro argumentou que as ações de buscas e apreensões se basearam em supostas conversas, cujos conteúdos não foram totalmente disponibilizados para os advogados, o que impediria o amplo exercício de direito de defesa!
Juridicamente e tecnicamente não deixa de ser um argumento plausível!
O Ministro Alexandre de Moraes, negou.
Fez mais: disse que “não compete ao ex-presidente escolher data e horário do seu interrogatório e que o investigado tem acesso integram à todos os documentos e petições constantes nos autos, bem como as provas e diligências já realizadas”.
Não consta da última decisão de Moraes, a possibilidade da chamada “condução coercitiva”, mas não duvidem nessa altura dos acontecimentos.
Do ponto de vista do jornalismo, vejo como um lance daquele famoso jogo de baralho quando o adversário diz truco e o desafiado diz:
Jogue!
Vai vencer aquele que estiver com a carta maior!
PÁRIA
O “presimente” conseguiu expor (mais uma vez) o Brasil negativamente perante o mundo.
“Persona non grata” em Israel e manchetes negativas nos principais jornais do mundo por conta da infeliz e insana comparação da reação de Israel contra os ataques terroristas do Hamas.
Não é possível que o sujeito esteja em seu juízo normal.
Pior do que ele - são seus defensores ou os que apoiam as afirmações.
Ignorar a morte de mais de 6 milhões de judeus, no mínimo, vai além da insanidade.
Negar o direito de defesa aos ataques terroristas é concordar com a carnificina, mas é isso o que essa gente defende.
Crianças assassinadas friamente, estupros, morte de mulheres e idosos, pessoas queimadas vivas.
Quem apoia tal barbárie?
Os que são iguais aos terroristas.
Segundo avaliações de parlamentares de oposição, o Brasil “abriu as portas para os terroristas e o terrorismo”.
Já não basta as facções criminosas que estão tomando conta do país.
FALANDO EM TOMAR CONTA
É crescente o número de moradores de rua no Brasil inteiro.
Já abordei o assunto em texto, vídeo.
Já tratei das interferências e falei sobre a necessidade de ações mais enérgicas, como a internação compulsória, por exemplo.
Acontece que não se trata de um “probleminha”, mas um “senhor problema”.
Custará muito dinheiro e não traz dividendos políticos.
Daí o desinteresse das “otoridades” que preferem “empurrar com a barriga”.
Enquanto isso, as pessoas ficam expostas ao mundo sem regras e libertinagem de quem opta (forçosamente, por infaustos acontecimentos) por escolha, a viver uma vida descompromissada.
EFEITO COLATERAL
Há um descontentamento generalizado na Secretaria de Administração Prisional de Santa Catarina.
Os motivos são os mais diversos.
Vai da “longa história de concursados, passa por desentendimentos internos em unidades prisionais, nomeação de servidor que até já foi preso e até a falta de viaturas em algumas localidades”.
Na semana passada recebi um vídeo de um episódio ocorrido em Mafra e apontado como assédio. Certamente, o caso será transformado em processo administrativo.
O detalhe é que há grande possibilidade de tudo resultar em efeito colateral na próxima eleição para o PL – Partido Liberal do governador Jorginho Melo.
Numa multiplicação simplória – entre servidores, amigos e parentes – teremos perto de 25 mil cabos eleitorais contrários e o pior: falando mal.
A pasta nunca foi das mais fáceis, o ambiente é carregado e tem piorado nos últimos tempos.
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