NO PL
O Presidente Jair Bolsonaro assina hoje a sua filiação ao Partido Liberal.
Como de hábito, as reações são aguardadas em dois polos: os que vão aderir ao partido e os que irão sair do partido.
De antemão – e não precisa ser gênio para isso – o número de adesões deverá ser muito maior do que as baixas.
Resta saber como serão os próximos passos visando o pleito eleitoral de 2022.
Uma das condições impostas por Bolsonaro – e atendida – é a indicação de nomes para a disputa de governos estaduais e senado.
REFLEXOS
Em Santa Catarina, os reflexos serão sentidos:
1 – Fortalecimento da candidatura do Senador Jorginho Melo
2 – Filiação de Luciano Hang da Havan e consequente candidatura ao senado
3 – Ida de deputados que tentarão a reeleição na popularidade do Presidente no Estado.
MISSÃO DIFÍCIL
Tenho dito ao logo dos últimos meses que “ganhar uma eleição” para ser governador catarinense não é tarefa das mais fáceis.
A filiação de Jair Bolsonaro no PL não se transforma em garantia para Jorginho Melo – declarado candidato.
No entanto, a sonolência do MDB é outro fator que vai possibilitar mudanças no cenário.
Devem estar esperando mexidas no tabuleiro – como a quase líquida e certa saída de Dário Berger do Partido.
Se Dário confirmar a saída (tem tudo para acontecer), acabam as disputas internas e a coisa caminhará com mais tranquilidade.
Acontece que a demora é um fator prejudicial para o partido que quer ser protagonista – como muitas vezes falou Celso Maldaner – Presidente Estadual do MDB.
Quando resolverem ir para a estação, o trem já passou!!
ENQUANTO ISSO
A indefinição é prejudicial ao Partido e propicia vulnerabilidades.
Por exemplo: recentemente em evento no Meio - oeste Catarinense, o Deputado Romildo Titon (MDB) se desmanchou em mesuras ao governador e publicamente – em
Treze Tílias.
Disse que “quatro anos eram pouco para o governador”- o que foi entendido como campanha para a reeleição.
Em Videira foi a vez de Valdir Cobalchini, dizer:
- ““O governo está mostrando que está no caminho certo. Em time que está ganhando não se mexe. Tomara que aqueles que decidem nos partidos possam pensar em Santa Catarina, não apenas se o governador é desse ou daquele partido. Se pode continuar assim, por que não continuar assim? ”
MOISÉS NO REPUBLICANOS?
Fala-se nos bastidores que o Governador Carlos Moisés quer tomar posse do Republicanos no Estado. A situação é incômoda, mas já houve um encontro com o presidente nacional do Republicanos, Wanderlei Tavares.
O “colóquio”teria ocorrido numa das idas de Moisés à capital federal.
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