NÃO É JORNALISMO
Quando um meio de comunicação se dedica a apresentar a opinião de uma pessoa despreparada, sem conhecimento de causa e com a mente sabidamente preguiçosa para a leitura, pesquisa e etc, o caminho do descrédito já está traçado e sem volta.
Demonstra – também - que os responsáveis sabem menos ainda do que o aprendiz de feiticeiro e escolheram o caminho da desinformação, sem falar num pessimismo latente e maléfico.
Quem não tem capacidade fica impossibilitado de questionar. Aliás, nem pode.
O produto final de qualidade duvidosa está com os dias contados – porque se limita entre aqueles que vibram na mesma faixa, ou seja, baixíssima.
FRACASSO SOLAPANDO
Quando um produto se dedica a contentar determinada parcela da sociedade, o fracasso já solapou a base e ruir será apenas uma questão de tempo.
O jornalismo de qualidade provoca debates e não concordâncias. Nem apenas discordâncias.
A análise de um fato e suas nuances, a leitura das vertentes – no mínimo – carece de
estudos, conhecimento, capacidade interpretativa e, fundamentalmente, experiência.
Aos “aventureiros travestidos de conhecedores”, as falácias rebuscadas de suposto conhecimento – assim como uma máscara de arlequim – fará com que o bufão e farsante, perca a máscara diariamente, ou seja, a cada dia se torna mais clara a condição de biruta de aeroporto.
Reconhecimento é uma consequência, assim como a falta de credibilidade, também.
VIA SACRA
O Presidente em exercício do MDB Edinho Bez – que está substituindo Celso Maldaner – sairá numa via sacra por todo Estado.
O início do périplo está marcado para esta segunda-feira e lembra a saga de Tom Cruise no filme “Missão Impossível”.
Na ficção, o artista atinge seus objetivos, no entanto, o caminho de Edinho Bez é um pouco mais difícil.
Terá que “convencer aos emedebistas que foram impedidos da participação nas prévias e que acenaram com candidatura própria”, o caminho escolhido por meia dúzia de integrantes da cúpula.
Explicar – por exemplo – os motivos pelos quais a Executiva ignorou as bases.
Usar de argumentos inexplorados para justificar “as mãos dadas com Moisés”- alvo de todos os candidatos na eleição de 2022.
ESCOLHA PREJUDICIAL
Para o MDB, a escolha não poderia ser mais prejudicial em termos políticos.
Vai apequenar o partido e as candidaturas ficarão pelo meio do caminho.
Exemplo?
Quando a Executiva emedebista decidiu pelo “casamento”com Moisés, decretou o desmoronamento da sigla.
Senão, vejamos:
- Udo Döhler não agrega em Joinville. Saiu pela porta dos fundos, após seu mandato como prefeito.
- Celso Maldaner não convence aos Joinvilenses: por ter se aliado à Udo e por enfrentar um filho da casa como candidato ao Senado. O deputado Kennedy Nunes terá o apoio de Joinville e região.
- Abriram espaço para Raimundo Colombo: experiente, já foi governador, já foi senador e foi o primeiro a usar frase (acho que ele cunhou): o Estado está com o cofre cheio e o catarinense com a geladeira vazia.
- Deixaram uma “beiradinha” para Dário Berger. Saiu queimado do MDB, mas as bases emedebistas não engolem a trairagem da Executiva.
Assim sendo – aqui, ali e acolá – Berger vai “morder uns votinhos dos descontentes do MDB”.
- Há uma debandada de vereadores do MDB pró- Gean Loureira (União Brasil). Aliás, o Gean é ruim de fala! O sujeito não “desenrola as prosas” como conhecedor dos temas, no entanto, pode ser apontado como “não sendo integrante da velha política que só mente para o eleitor”.
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