Rodrigo Pacheco (PSD - MG) tenta panos quentes desde terça-feira
FOGO DE PALHA
Ao que tudo indica há muita pirotecnia no caso Alexandre de Moraes e que foi revelado pela folha de São Paulo.
Salvo melhor juízo e que alguém possa me mostrar o contrário, aqui no Brasil, tudo fica na base do:
- Agora vai, vamos fazer, não pode e blá blá blá...
Já se sabe que desde a terça-feira à noite, o próprio Presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) está colocando panos quentes na situação e ligando para senadores para demovê-los da ideia de um possível impeachment contra o Ministro.
Pacheco pode engavetar, mas também pode ser retirado do cargo pelos colegas.
Resta saber (se é que um dia isso acontecerá) por quais motivos há tanta resistência.
Se houve fabricação de provas e com a participação de juízes auxiliares, obviamente, qualquer pessoa poderá passar por tal situação, ou seja, não há nenhuma segurança jurídica e nem de que a Lei será respeitada em qualquer situação.
Quem lhe garante alguma coisa?
CONTRÁRIO
Marco Aurélio afirmou que impeachment de Moraes não ajuda...
O ex-ministro do STF Marco Aurélio Melo afirmou em entrevista que é “contrário ao impeachment de Moraes e que tal procedimento não ajuda em nada”.
No entanto, o ex-presidente do STF não apontou “qual caminho deverá ser seguido”.
Afirmou que a situação é muito ruim e descredibiliza o Judiciário.
- Ué! E fica por isso mesmo?
Soa como algo do tipo:
- O sujeito ocupa um cargo muito importante, cometeu muitos erros, continua cometendo, mas vamos deixar por isso mesmo.
Tente aplicar as mesmas regras na sua vida e verá o que acontece.
Além de preso, o cidadão será espinafrado como sendo a escória da sociedade.
No entanto, o caso muda conforme a figura.
É assim mesmo? Isso está certo?
Se você concorda, o futuro indica que viverá coisas ainda piores e terá que ficar caladinho.
HOJE
Começa hoje a campanha eleitoral de 2024.
Com dois cargos em disputa (vereadores e prefeitos), a campanha que terá apenas 45 dias, mostrará quem sabe utilizar as redes sociais para alavancar candidaturas ou se a internet será motivo de perdas de votos.
Alertei várias vezes que são dois caminhos: empolgar ou decepcionar.
Como existem restrições da Justiça Eleitoral, o bom senso manda que não haja citação de nomes, mas os erros já estão sendo postos, publicados e em breve (possivelmente, após eleições) serão memes.
Há aparições ruins demais, longas, sem dizer nada com nada, cansativas.
INTERNET
Para quem pretende usar as redes, o caminho não é difícil, mas precisa de conhecimento.
O celular está ao alcance da mão em todos os lugares e a qualquer tempo, mas o material que o pretendente divulga, precisa de detalhes que o tornam interessante e atraente para quem vê.
Também precisa de uma boa roupagem para não ser apenas “propaganda eleitoral”.
Quem é candidato precisa se colocar no lugar do eleitor e perguntar:
- O que essa pessoa gostaria de ver, como abordar o tema e como fazer o algoritmo trabalhar para mim.
Se o pretendente não sabe responder isso, acha que vai se comunicar de forma eficiente com o eleitor?
Não vai.
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