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Domingo, 16 de Marco de 2025

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OS TRAFICANTES COMEMORAM ABSURDOS DO STF

Até o Ministro Luiz Fux apontou a invasão de competências

OS TRAFICANTES COMEMORAM ABSURDOS DO STF
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DESCALABRO 1

Ao pautar a descriminalização da maconha para uso pessoal, o STF invadiu a competência do Legislativo.

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A desculpa de “ser apenas uma decisão de cunho administrativo” não passa de balela.

Estão legislando, mas sem votos.

Ignoraram o Congresso Nacional de maneira solene, atropelando a independência entre Poderes.

Pior: estabeleceram uma queda de braço que provocará desgastes, além de determinar que alguém terá que ceder.

O STF vem avançando em poderes e instituições: investiga, denuncia, julga, condena e ignora os ritos processuais.

É preciso dar um basta!

DESCALABRO 2

Recente, a decisão de um desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, chamou a atenção.

Eis, a situação:

- Sujeito sai correndo ao ver uma viatura da Polícia Militar e adentra a casa da avó.

- Perseguido, os policiais receberam a autorização da referida idosa para que adentrassem a casa.

- No local, foram encontrados: arma, telefones celulares, dinheiro, anotações e drogas.

- Orientada, na audiência a velhinha disse que “não autorizou a entrada em sua casa”.

RESULTADO:

- Todo material apreendido foi considerado prova ilícita

- O traficante foi inocentado

- Entre os argumentos da decisão que o inocentou: o traficante não estava em local destinado ao tráfico, não havia investigação anterior autorizada pela Justiça.

- O material encontrado e destinado ao tráfico, prova cabal do ilícito, não possuía validade por falta de autorização judicial.

Será nisso que vamos chegar e com amparo do STF – se ficar assim.

DESCALABRO 3

Qualquer pessoa de inteligência mediana, saberá de cor e salteado:

- O traficante usará menores de idade para o tráfico.

A quantidade não configurará ilícito penal e será transportado livremente.

Aumentarão as vendas e as disputas por pontos de tráfico.

Sem falar no aumento da criminalidade.

Todos sabemos que o viciado recorre ao que estiver à mão para sustentar o vícío, inclusive, furtos na própria casa.

Os pais sofrerão as consequências.

Está provado cientificamente, os males causados pela maconha.

Sabemos que é a primeira porta para outras drogas.

Trata-se da teoria da janela quebrada.

UM POUCO DE SENSATEZ

Houve uma voz destoante no julgamento do STF.

O Ministro Luiz Fux, disse que:

“Não se pode ignorar as críticas ao Judiciário por avançar sobre atribuições de outros Poderes.

As críticas em vozes mais ou menos nítidas e intensas de que o poder Judiciário estaria se ocupando de atribuições próprias dos canais de legítima expressão da vontade popular, reservadas apenas aos poderes integrados por mandatários eleitos. Nós não somos juízes eleitos, o Brasil não tem governo de juízes”.

Durante o voto, Fux ainda avaliou que o envolvimento da Corte em assuntos que deveriam ser resolvidos para quem deve satisfação ao eleitor, acaba gerando desgaste e corroendo a credibilidade dos tribunais.

“Não é que nós tenhamos receio, mas temos que ter deferência porque num estado democrático a instância maior é o parlamento”, destacou o ministro.

REAÇÕES

O Presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL), reagiram:

Lira estabeleceu uma comissão especial destinada a debater e votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/23, que busca criminalizar qualquer forma de posse e porte de drogas. Esta medida foi tomada poucas horas após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal. 

Pacheco argumenta que essa mudança deveria ocorrer por meio do processo legislativo, e não através de uma decisão judicial. “Existe uma lógica jurídica e racional que, em minha opinião, não deve ser resolvida por uma decisão judicial, pois isso invade a competência técnica da Anvisa e a competência legislativa do Congresso Nacional”, declarou Pacheco.

Ele também classificou o tema como “objeto de preocupação do Congresso” e expressou que a decisão causa perplexidade no combate ao tráfico de drogas no Brasil.

FONTE/CRÉDITOS: Redação
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