MENTIRAS
Os gaúchos estão desconfiados com as novas promessas do governo federal sobre a tragédia que se abateu sobre o estado e com razão.
Em setembro do ano passado, o estado passou por problemas semelhantes, muito embora, as proporções tenham sido menores.
Construções das casas destruídas e recursos financeiros para a construção de pontes e recuperação de estradas, até hoje não chegaram.
Quem perdeu a casa no ano passado, continua sem teto.
Como de hábito, a desgraça foi usada para fazer política.
De baixo nível, diga-se de passagem.
BIÔNICO
Paulo Pimenta foi nomeado “governador biônico” do Rio Grande do Sul num canetaço de Lula.
Rechaçado como candidato no RS (ficou em terceiro lugar na última eleição), os gaúchos desconfiam e com razão.
Lula está tentando “emplacar” Paulo Pimenta como “gestor”da situação.
Para os gaúchos, o governador é Eduardo leite – que aceitou a situação numa subserviência sem precedentes.
Pimenta, após amargar a derrota eleitoral, ganhou uma boquinha de Lula na Secretaria de Comunicação do Governo.
Outro fiasco!
A pasta tem se mostrado ineficiente na comunicação do governo e não consegue reduzir a desaprovação do governo.
Para piorar, a disputa vai além: há disputa pelo protagonismo para ver quem “manda mais no que diz respeito à Lula”.
Janja está no páreo.
ESTELIONATO
O governo vai colocar a marca oficial no arroz importado desnecessariamente.
Os produtores gaúchos garantem o abastecimento, mas o governo insiste na burrice.
Para piorar, tudo está sendo feito nas barbas do STF e TSE – que adoram interferências.
Os princípios contidos no L.I.M.P.E. – Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência – foram jogados no lixo, aliás, como as Leis de modo geral quando se trata de interesses do governo.
Há um consórcio para governar.
O governo não produz recursos que justifiquem “apor a marca”.
Trata-se de propaganda eleitoral na maior cara de pau e ninguém diz absolutamente nada.
O correto seria escrever (apesar da vergonha):
“Produto adquirido com impostos pagos pelos brasileiros”.
Mas a cara de pau não permite.
Enquanto isso, o Legislativo continua dormindo...
DIFICULDADES
As eleições de 2024 vai estabelecer um novo período.
Pelo menos é o que se espera.
Vereadores que estiveram hibernando nos últimos 4 anos, agora, estão dando o ar da graça.
Surgem como fantasmas e acham que o eleitor não atentou para o detalhe.
Com isso, os Partidos Políticos terão muita dificuldade para a conquista do “coeficiente partidário”.
Quem não atingir – e não serão poucos – passará a responsabilidade para o candidato.
Daí a dificuldade em eleger um único vereador.
Sem arriscar siglas (em obediência aos ditames da Lei Eleitoral), o correto é dizer que “alguns partidos perderão cadeiras”.
Alguns já perderam vereadores e não deverão repetir a mesma atuação de 2020.
Vou repetir:
- Reduzem a votação de todos em 30% (por conta do desgaste natural) e verifiquem as chances.
Partidos tradicionais ficarão pelo caminho...
DISPUTAS INTERNAS
Algumas siglas praticarão a autofagia, ou seja, derrota interna.
Numa delas, por exemplo, a eleição de dois nomes se mostra impossível.
Para piorar, o quadro apresenta “desforra interna”.
Já foram ouvidas frases do tipo:
- Posso não me eleger, mas fulano também não vai...
Ou
- Tenho uma missão especial: atrapalhar muito a candidatura de cicrana...
É a política!!
Comentários: