SEM PROBLEMAS
Há pelo menos 20 dias ou mais (para não exagerar), a imprensa brasileira não consegue enxergar problemas no Brasil.
Tudo gira em torno do carnaval!
Fulana fez isso, cicrana fez aquilo, o bloco tal juntou muita gente, determinada escola fez aquilo outro e assim ficaram passando pano para os acontecimentos sérios do país.
A dengue “explodiu” e obrigados, começaram a noticiar.
Casos demais, mas não apontam que o governo federal subestimou o problema e que não deu a mínima para a vacina, jamais colocada como prioridade.
E há um outro detalhe nisso tudo:
Os chamados “jornalões” que abocanham as maiores fatias das verbas publicitárias do governo, ainda permanecem calados.
Apenas os “rebeldes” pelo esquecimento do “bolsa-notícia”, ainda falam alguma coisa.
COMO MASCARAM?
Simples: criam notícias sem nenhuma importância.
Ao invés do cidadão tomar conhecimento do que de fato está acontecendo, o caminho é outro.
Por exemplo:
Passados 30 dias, o assunto que era somente carnaval, afinal de contas acabou, sai de cena. Qual a manchete do jornalão? Quantos feriados prolongados ainda teremos em 2024.
Problemas? Que nada!
Estão preocupados em produzir uma cortina de fumaça, mantendo o sujeito na ignorância plena e total.
O imbecilizado, caso venha a fazer um mínimo esforço, ainda pensará na manchete dos feriadões.
Enquanto isso, a “carreta furacão” continua desembestada e ladeira abaixo.
CONVERSAS DA POLÍTICA
Comenta-se nos bastidores que a ex-secretária de Educação de Jaraguá do Sul Manu Wolff está indo para o governo do Estado por convite do Governador Jorginho Melo (PL).
São especulações de bastidores, mas onde há fumaça...
Fala-se também que o viés da ida teria um olhar “sobre o PL” no Estado.
Em se confirmando, o olhar precisa ser estendido, ampliado: o governador está de olho nas eleições de 2024 e Jaraguá do Sul interessa demasiadamente.
Será preciso colocar “as cartas na mesa” e promover a discussão de prós e contras.
Também corre à boca pequena que Jorginho Melo tem uma dívida de gratidão para com Edson Junkes (PL) – empresário que não esconde a intenção de disputar a majoritária.
Composições? Nada pode ser descartado!
No entanto, a decisão precisará do aval dos chamados “caciques”.
FALA-SE
Que o apoio empresarial em Jaraguá do Sul tem peso considerável para um candidato.
Se for “aprovado pela ACIJS – Associação Comercial e Industrial de Jaraguá do Sul – é um bom começo.
O município não é mais aquele dos tempos de “antanho”, recebemos muita gente de fora e muitos nem sabem sobre questões importantes.
Só se lembram se ‘funciona ou não” na hora da necessidade.
Não somos diferentes do resto do Brasil e grande parte dos acontecimentos ruins da política, ainda podem ser creditados aos eleitores.
Escolhas duvidosas, falta de conhecimento, venda do voto e assim por diante.
Não estamos isentos de tais acontecimentos, infelizmente.
MEIO DO CAMINHO
O certo é dizer que “muitos ficarão na metade do caminho” na disputa por uma vaga na Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul.
São 11 vagas, mas querem mudar a composição e o tema deverá voltar à pauta em 2024 com um aumento, no mínimo, de mais 4 vagas para 2028.
A campanha não será das mais fáceis, caso surjam nomes novos e com densidade eleitoral.
Mas também é possível dizer: muitos não querem entrar na política, enojados com os últimos acontecimentos, o que é muito ruim.
Somente com a participação de pessoas boas, os ruins ficarão de fora.
Acontece que o ambiente é tão contaminado que afasta a grande maioria.
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