VESPEIRO
Cada vez que trato de assuntos relacionados à Secretaria de Administração Prisional do Estado de Santa Catarina, independente do tema, as denúncias brotam de todos os cantos.
É como mexer num vespeiro, tamanha insatisfação registrada entre Policiais Penais e Agentes Socioeducativos.
Ao falar das denúncias que pousaram nas mesas dos Deputados catarinenses e que envolvem o atual Secretário Carlos Alves, recebi farto material com mais denúncias.
Segundo consta, o Governador Jorginho Melo teria recebido os mesmos documentos que foram parar nas mãos dos deputados e com ênfase para a bancada do PL.
DESCONTENTAMENTO GENERALIZADO
Não bastasse o “comportamento nada político” do titular da SAP no indigesto almoço na Assembleia (negado por alguns deputados, confirmado por outro e totalmente reafirmado por assessores), a coisa descambou para outros rumos.
O comportamento afrontoso do Secretário da SAP, agora recebeu um aditivo de denúncias muito graves (também levadas ao conhecimento do Governador) como ingrediente da situação.
O que os deputados farão?
Engavetarão as denúncias?
Empurrarão os documentos recebidos para debaixo de algum tapete?
Esquecerão em alguma gaveta da AL?
E o governador?
A tendência é de que a situação vá se deteriorando a cada dia e isso levará ao insustentável.
FALÊNCIA MORAL DO BRASIL
Nosso país caminha de modo célere para a falência no mais amplo sentido do termo e nas mais diferentes vertentes.
A falência econômica já é vista, apesar de que alguns ainda permanecem cegos.
A falência moral vem sendo implantada gradativamente e vai de ideologias em sala de aula, passa por desfiles de crianças em paradas gays, chega na cultura de que a opção sexual diferente da sua é obrigatória e etc.
A destruição da família, a tentativa de legalização de drogas, a permissividade do Judiciário e seguimos.
Diante de tal quadro, a pretensão de que uma cantora de funk, cujo vocabulário, não ultrapassa trezentas palavras, saiba a letra do Hino Nacional já é demais.
Essa gente tem preguiça de aprender!
Possuem uma identidade vampiresca: são iguais aos morcegos hematófagos que precisam da vida contida no sangue da vítima.
Credo!
COMENTEI COM UM AMIGO
Conversando sobre as vicissitudes da vida, falei para um amigo:
“A honestidade é algo muito difícil nos dias atuais. Estamos atravessando um período onde “o crime compensa”, literalmente. Para chegar a tal conclusão, basta olharmos – ainda que de soslaio – os últimos acontecimentos.
Sequestradores que colocaram a vítima dentro do porta-malas do carro, presos pela Polícia Militar, foram soltos em menos de 24 horas, após o cometimento do crime.
Mais: para que o escárnio fosse ainda pior, debocharam da Justiça em redes sociais.
Um deles, postou:
- “Estamos de vouta”...
Assim mesmo, grafado com “u”.
Veja:
Fico conjecturando quais sentimentos tomaram conta das vítimas (porque envolveu família).
Caso a vítima tivesse dado um tiro na cara do marginal e o matasse, o risco de ser preso restaria iminente.
Se o tiro o aleijasse, a ação indenizatória seria “tiro e queda”, com o devido perdão do trocadilho.
Em tempos assim, a conclusão é a seguinte: morar numa caverna não deve ser tão ruim...
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