IMPOSSÍVEL
Em tempos de informações na palma da mão, o risco de nos depararmos com ignorância em estado latente – até parece – que se tornou infinitamente maior.
Talvez, o caso seja de revelações do que sempre esteve escondido: a idiotização contaminante existente num certo mundindo político.
Por mais que explique, cite exemplos, fontes, a pessoa (na verdade são “as pessoas”) insiste em distorcer, repetir narrativas, além de demonstrar uma preguiça imensurável de se dedicar ao menor texto esclarecedor.
Diante disso e de tantas manifestações de que passaram por um intensivo de adestramento, a situação fica mais fácil de compreender: por isso um descondenado foi eleito Presidente da República.
O que esperar de quem não raciocina?
JÁ VIMOS ISSO
O fanatismo cega, ensurdece, destrói a capacidade da pessoa compreender o óbvio, aquilo que está claro.
Um animal domado só faz aquilo que lhe foi ensinado repetidas vezes.
Ainda que esteja totalmente livre, o simples fato de ter uma corda no pescoço, o faz pensar que continua amarrado.
Isso se chama adestramento – tal e qual se ensina aos cães: deitar, fingir de morto, correr atrás de objetos e outras coisas que não fazem sentido.
Trata-se de um condicionamento e geralmente, no caso dos cães – por exemplo, a recompensa é algum petisco ou brincar com um objeto.
Fanáticos cometem atrocidades. A história conta isso e nem é preciso muita pesquisa para descobertas horrendas.
Jim Jones (foto principal), ali na Guiana Francesa – uma sugestão de leitura para muitos.
Vejam o que aconteceu na Venezuela de Hugo Chavez, sucedido por Nicolás maduro.
Geralmente, os fanáticos olham os líderes como representante da perfeição e se não for como ele, a condenação e os ataques serão inevitáveis.
Os líderes dos fanáticos mentem muito e acreditam nas próprias mentiras.
Vai me dizer que não tem visto isso nos dias atuais?
DIANTE DISSO
Fica fácil entender o quanto tais pessoas são manipuláveis e crentes em mentiras, incansavelmente repetidas.
Se contentam com o que diz o líder, useiro em perfídias.
Se transformam em massa de manobra para atender aos interesses inconfessáveis de quem os conduz para o abismo.
A única esperança é de que: um dia essa gente ainda prestará contas.
Essa fatura não terá parcelamento e o valor será alto.
Não é crível que se cometa tantas maldades e passem impunemente.
AQUI EM SANTA CATARINA
O Governador Jorginho Mello deverá encaminhar a tal reforma administrativa para a Assembleia Legislativa.
Nada de excepcional: mudanças de alguns nomes de secretarias e um exercício para acomodar alguns apaniguados.
Sempre sobra um cargo para apoiador, no entanto, há setores descontentes e com possibilidade de grave crise, como por exemplo, a situação da Secretaria de Administração Penal e Socioeducativa.
Denúncias de interferência política, falta de experiência nos nomeados e a coisa poderá descambar.
TUDO RESOLVIDO
Com a chegada do Carnaval e como era de se esperar, os jornalões sepultaram o coronavírus.
As mortes deixaram de existir, as contaminações cessaram, ou seja, por outros interesses, o problema caiu no esquecimento.
Fosse em outros tempos, o terrorismo jornalístico estaria em voga e muitos seriam mortos por culpa das aglomerações carnavalescas.
Devem achar que todos são idiotas e não perceberam isso.
Essa falta de compromisso com os fatos e o jogo de interesses, acaba por levar os grandes veículos para um descrédito irrecuperável.
Há um lado bom em tudo isso: ficamos sabendo quem é quem na ordem do dia.
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