PROCESSO NATURAL
Todos sabemos que existe um processo natural na vida.
Em algumas situações, o tempo é mais lento para chegar ao ponto final, mas chega.
É o que acontece no jornalismo!
Existe a possibilidade de que “esconder a verdade, até dure um certo tempo”, mas a queda é inevitável e a realidade aparecerá.
Tenho dito e escrito ao longo dos anos que: a construção da credibilidade é demorada, mas a derrocada do descrédito é inevitável, assim que iniciada.
Cai lentamente e não há a menor possibilidade de não atingir o fundo do poço.
Quando o atingido se dá conta, a metade do caminho já foi percorrida e não há volta.
Serão necessários outros personagens, outra abordagem e a subida será mais difícil.
VEÍCULOS E PESSOAS
A afirmação acima serve para os meios de comunicação e as pessoas envolvidas, sejam donos, diretores ou funcionários.
O meio vai perdendo por segmentos e registra-se dois tipos de culpa: quem faz e quem dirige o que faz.
Daí justifica-se que o jornalismo de modo geral – salvo raros casos – perdeu a credibilidade.
A tendenciosidade nas notícias vem provocando o abandono de quem deveria ser o consumidor.
Não há volta quando o público consumidor forma opinião negativa sobre determinado veículo de comunicação ou pessoa inserida nele.
A confirmação disso está nos grandes meios de comunicação e figurões que passaram a ser rotulados.
Os veículos perderam o consumo do produto, perderam receita e o pior: perderam a credibilidade.
NÃO SE RESTRINGE AOS GRANDES
Como é possível perceber, a queda de audiência (seja nos acessos dos meios online, tiragem de impressos, ouvintes e telespectadores) se dá em todos os cantos: dos grandes aos menores centros.
O comprometimento de quem produz a informação está muito além do que “apenas ler ou analisar de um único ponto de vista”.
A qualidade da pesquisa, o trabalho minucioso e a análise que esclareça (mas não induza) – há tempos – chegou ao conhecimento dos consumidores.
Quem não souber fazer, os acomodados em apenas dar palpite e para isso se servem do trabalho alheio (piora porque consomem a tendenciosidade), no mínimo, morrerão um pouco a cada dia em termos de consumidores.
Poucos e raros (toda regra tem exceção) acordam em tempo.
A maioria passa a respirar o descrédito e nem o “bom dia” soa como verdadeiro.
SANHA
Há um furor arrecadatório no governo federal e claro, o inchaço da máquina pública, a criação de ministérios, a concessão de empregos para milhares de apaniguados, ou seja, tudo precisa ser pago.
Como o governo não produz absolutamente nada, a conta terá que chegar para alguém.
E que são os escolhidos? O povo, obviamente.
O Imposto de Renda – promessa de campanha de isenção para quem ganhasse até R$ 5 mil – passou a tributar quem ganha um salário mínimo e meio.
Aliás, o salário mínimo não terá aumento tão cedo.
Mais: vai terminar a isenção de impostos federais no álcool e gasolina, ou seja, o aumento de preços será inevitável.
Com isso vem o efeito dominó: refletirá em tudo! Até na inflação, cuja tendência, é subir.
Caminhamos para o empobrecimento ainda maior e que vai atingir os que já são os mais pobres.
Estamos num processo de venezuelização.
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