APRENDIZ DE FEITICEIRO
Certa feita, o então governador Luiz Henrique da Silveira (MDB) escreveu um artigo publicado no Jornal A Notícia – entre outros que republicaram – onde nominava o ex-deputado, ex-candidato ao governo Mauro Mariani (foto) como “aprendiz de feiticeiro”.
O que quis dizer: que ele (Luiz Henrique) – velho feiticeiro – conduziria o processo eleitoral, coligações, tratativas e etc.
Por que LHS? Porque conhecia os meandros da política como ninguém e que Mauro Mariani – por ser aprendiz – faria o mesmo narrado no livro: o aprendiz ao tentar substituir o velho feiticeiro que estava ausente, sem os devidos conhecimentos, colocou tudo de cabeça para baixo no local reservado aos feitos da alquimia.
Foi necessária a volta de quem sabia para colocar tudo nos devidos lugares.
APRENDIZ SUMIDO
Fora das lides políticas desde a última “coça eleitoral”, surge – do nada - Mauro Mariani, guindado à condição de “assessor”do senador Dário Berger, também conhecido pelas cizânias por onde passa, a dar pitacos no pleito eleitoral de 2022, reinventar o partido, buscar origens, rever conceitos e tra lá lá.
Não se tinha notícias de manifestações de Mauro Mariani, mas agora – com Dário Berger se dispondo a ser candidato – ei-lo em posicionamentos.
Gente boa, trabalhador quando ocupou cargos eletivos, votação expressiva na disputa de cargos legislativos, mas ainda aprendiz.
MAIS DIA – MENOS DIA
Trata-se apenas de questão de tempo!
Aqueles rompantes de prefeitos que “reduziram ao bel prazer”, o valor da passagem do transporte coletivo em Jaraguá do Sul em comportamento populista, jogando para a torcida, terá consequências para os cofres públicos.
Já existem ações judiciais contra o município e que ultrapassam a casa dos R$100 milhões de reais com as devidas correções – valores apontados por perito judicial nomeado.
A fatura vai chegar e o dinheiro que é de todos (dos cofres da municipalidade) terá que cobrir o rombo.
CASO SEMELHANTE
Aconteceu em Criciúma: alguém reduziu o valor sem nenhum critério técnico ou embasamento que desse sustentação.
Agora, o município está enviando à Câmara de Vereadores, o pedido de autorização para pagamento da dívida – já que o processo transitou em julgado – que chega ao valor de R$ 79 milhões por perdas e danos.
Determinada a liquidação da sentença e não havendo manifestação da municipalidade em quitar o débito – com toda certeza – os advogados dos credores buscarão o sequestro dos valores que satisfaçam o débito nas contas da prefeitura.
MAIS UM CASO DE SUSPEIÇÃO
O deputado estadual e líder da bancada do PL na Assembleia Legislativa Ivan Naatz protocolou nesta quarta-feira ( 24) pedido de suspeição do deputado José Milton Scheffer (PP), que é um dos cinco deputados, ao lado dos cinco desembargadores, que compõem o tribunal especial misto que vai julgar o segundo processo de impeachment do governador do Estado, Carlos Moisés da Silva, nesta sexta-feira ( 26).
O pedido é dirigido ao presidente do Tribunal Especial, desembargador Ricardo Roesler e justifica que o deputado Scheffer é o atual líder do governo na Alesc e portanto, com voto parcial em função de atuar na defesa do governo. Ao mesmo tempo, o deputado Ivan Naatz pede a suspensão do julgamento até que seja julgado o seu pedido.
FALANDO EM SUSPEIÇÃO
De nada valeram as delações premiadas de figurões, tubarões que se refestelaram com o dinheiro público.
Empreiteiros como “os Odebrecht”, turma da OAS – entre outros que confessadamente – explicaram detalhadamente os caminhos da corrupção nos governos petistas, quanto e quem recebeu milhões de dólares, também não entenderam o “mimo” com que os Ministros da segunda turma do STF, aquinhoaram Lula.
O que dizer dos fatos relatados por Antonio Palocci?
O que foi surrupiado (hackeado) teve peso maior.
Inverteu-se a ordem e só faltou dizer que toda roubalheira foi praticada pelo povo brasileiro.
TUDO ISSO
É o resultado de políticos omissos ou com imensos rabos presos.
Na sabatina do “indicado à uma vaga no STF” fazem jogo de compadres, tratam de Vossa Excelência, aprovam-no por puro interesse e deixam claro que o viés político fala alto.
O resultado é uma Suprema Corte que exprime em sentenças, o seu ativismo político.
Nos Estados Unidos, os indicados passam, além de uma sabatina rígida, por verdadeira devassa em suas vidas privadas.
É preciso conduta ilibada para ser juiz na Suprema Corte Americana.
Já aqui basta apenas ser indicado e apadrinhado por um partido político.
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