ANO NOVO, VELHOS PROBLEMAS
Sim! Ainda é cedo para analisarmos o ano que está apenas começando, mas a continuar o que está vindo desde janeiro de 2023, ou seja, o ritmo da música, o compasso, as coisas tendem a piorar e muito.
O governo que é perdulário e especialista em gastança desenfreada, amarga queda na arrecadação mês a mês.
A do mês de novembro do ano passado foi a pior desde 1997.
O rombo nas contas públicas atingiu o “píncaro” e pelo visto, a situação desembestou de vez.
Para piorar, o governo não consegue ver outra saída para tantas despesas: aumentar impostos.
Num mesmo dia – como aconteceu na semana passada – a Petrobras anunciou a redução do diesel na parte da manhã e à tarde, o Ministro da Fazenda Fernando Haddad anunciou a reoneração, inclusive, a possibilidade de passar os R$ 0,30 é gigantesca.
Como “desgraça pouca é bobagem”, o efeito cascata é previsível: o repasse dos custos para os produtos.
Em resumo: inflação, cortes de despesas (que significa desemprego), baixo consumo e por fim, o encerramento de atividades.
É o Brasil do “Deus nos acuda”.
APELANDO PARA TUDO
O governo Federal tem apelado para todos os meios arrecadativos.
A última foi a volta de mais um tipo de loteria: a raspadinha.
A estimativa do Ministro Haddad é de que o produto gere uma receita de R$ 9 bilhões por ano.
Vamos ver se o povo terá dinheiro para a nova jogatina.
QUEDA DE BRAÇO
Estranhamente, o ano de 2023 foi encerrado sem que víssemos interferências do Supremo Tribunal Federal no Governo Federal.
Nem a Lei das Estatais, estrondosamente afrontada, causou qualquer tipo de movimento e nem provocou o menor ruído.
Já o Poder Legislativo vem sendo assacado pelo STF.
Basta que haja uma provocaçãozinha e já sai uma decisão de inconstitucionalidade.
Os Senadores foram chamados de “pigmeus” pelo Ministro Gilmar Mendes e sequer reagiram, salvo um protestozinho de algum no estilo “ave de arribação”.
Fazem, desfazem, atropelam o Congresso Nacional, sem o menor pudor.
Agora teremos o caso “marco temporal”, judicializado, com certeza.
Lula vetou, o veto foi derrubado e houve a publicação no Diário Oficial.
Foi promulgado, o que significa dizer em resumo simples: para demarcar terras indígenas, será preciso comprovar ocupação ocorrido antes da Constituição de 1988.
Não estranhem se o STF decidir que “a Constituição” é inconstitucional.
AFORA AS MAZELAS
O ano de 2024 será muito importante do ponto de vista eleitoral.
Há preocupações e projetos em andamento.
Até cartilha foi feita (o PT fez) para que os simpatizantes aprendam “como defender o partido, candidatos e etc”.
Denunciar, acionar jurídico e por aí afora.
Claro que será uma guerra!
Tudo começa pela movimentação que está ganhando corpo de que: é preciso minar as pretensões da esquerda.
O próprio governo federal está preocupado com a situação, afinal de contas, os reflexos de Brasília serão sentidos nas bases, nos municípios.
Quem souber executar o melhor planejamento, certamente, levará a melhor.
Alguns ainda contam com a estupidez eleitoral, mas as coisas mudaram.
Tanto é verdade que a preocupação nunca foi tão grande.
Comentários: