PAÍS DE LADRÕES
Quando recebo informações da comunicação social de instituições de combate ao crime, a certeza bate no meu consciente:
- Vivemos num país de ladrões.
Para provar isso, vamos começar por Santa Catarina.
Neste início de semana, o GAECO deflagrou duas operações de combate a desvios de dinheiro em prefeituras e do crime organizado:
- Quatro mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva, além do sequestro de bens e do bloqueio de contas bancárias dos investigados, foram cumpridos em Balneário Camboriú e em Bento Gonçalves
- Mandado de prisão preventiva foi cumprido em Itajaí bojo da Operação Parasita
- GAECO DE SC APOIA OPERAÇÃO ANTÁRTIDA DO GAECO DO PARANÁ
Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Itapoá.
- GAECO E GEFAC DEFLAGRAM OPERAÇÃO BALTHUS
11 mandados de busca e apreensão, dois de prisão preventiva e três de suspensão cautelar do exercício da advocacia, expedidos pelo Poder Judiciário catarinense, estão em cumprimento
- POLÍCIA CIVIL DEFLAGROU A OPERAÇÃO ÁGUAS TURVAS NA MANHÃ DE HOJE
Foram cumpridos treze mandados de busca e apreensão,
- GAECO E GEAC DEFLAGRAM SEGUNDA FASE DA OPERAÇÃO FUNDRAISING
A ação apura desvio de recursos públicos e fraude a procedimentos licitatórios em municípios catarinenses
Já na Polícia Federal, as operações não são muito diferentes:
- PF e CGU desarticulam esquema criminoso na Bahia - Foram cumpridos 24 mandados judiciais nas cidades de Juazeiro, Ourolândia, Capim Grosso, Várzea Nova e Filadélfia/BA
E assim poderia elencar uma dezena de manchetes de fatos ocorridos nos últimos dias.
Isso é o que chega!
Não acho que tenha. Sido diferente em algum tempo, mas que a coisa aumentou, isso aumentou.
FORAM ESQUECIDOS
Grupos tidos como minoritários, ativistas da “lacrolândia” contra políticos conservadores, têm as menores taxas de homicídios da série histórica do Atlas da Violência.
Em 2022, último ano da gestão Jair Bolsonaro, foram 21,5 assassinatos para cada grupo de 100 mil indígenas. Foi o menor índice.
A segunda melhor marca é de 2019: 23,9 por 100 mil, também no governo do ex-presidente.
Os maiores picos de homicídios de indígenas ocorreram no governo Dilma Rousseff (PT): 61,5 (2014) e 60,5 (2013).
Veja no quadro os números do levantamento:
Mulheres morreram menos
As menores taxas de homicídio de mulheres são de 2019, 2021 e 2022, anos Bolsonaro: 3,5. A maior, 4,7 é sob Dilma (de 2012 a 2014).
Vidas negras importam
A menor ocorrência de homicídios de negros também se deu de 2019 a 2022, oscilando entre 29,0 e 32,2. Os picos: 2016 (40,2) e 2017 (43,1).
Jovens mais seguros
Entre 2019 e 2022, homicídios de jovens caíram aos menores índices e chegou em 46,4 por 100 mil em 2019. Em 2017, sob Michel Temer, 72,4.
Mais armas, menos crimes
Os quatro anos com menores números de homicídios por arma de fogo foram também entre 2019 e 2022. Os dois maiores são de 2016 e 2017.
Governo tarja preta
Causa espanto a compra de remédios controlados para abastecer a farmácia do Planalto e as malas das viagens presidenciais. Mais de R$174 mil em drogas tipo alprazolam, diazepam, gardenal e até o antipsicótico haloperidol, espécie de camisa-de-força química.
Dúvida cruel
Drogas controlados geram a dúvida que atormentará o País: como saber se decisões do governo Lula terão sido adotadas após ingestão de remédio tarja preta ou em crise de abstinência, no seu esquecimento?
Dedos-duros digitais
Senadores custam a acreditar que o Supremo Tribunal Federal (STF) de um País cuja Constituição protege a liberdade de expressão, decidiu gastar R$300 mil contratando uma empresa que monitore e dedure, devidamente identificados, críticos de decisões e dos ministros.
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