NÃO É DE HOJE
Há tempos venho apontando para onde descambaria - a situação no Brasil – diante dos posicionamentos do Supremo Tribunal Federal e Tribunal Superior Eleitoral.
Em algumas oportunidades, escrevi:
- Estão tensionando a corda em demasia...
De outra feita, apontei:
- O Brasil é um barril de pólvora e estão riscando fósforos ao redor...
Todo o cenário e as desgraças que ainda poderão acontecer, sem nenhuma dúvida, carregam as digitais dos Ministros STF/TSE.
Se era o objetivo pretendido o tempo todo, conseguiram.
No entanto, o bom alvitre, também faz o alerta sobre ação e reação.
Ninguém planta sem a devida colheita, obrigatória, por sinal.
Por enquanto, os acontecimentos estão sendo feitos ao ar livre, mas poderão chegar aos gabinetes de Brasília.
TODOS SABEMOS
O pleito eleitoral não foi isonômico!
Se a diferença de votos tivesse sido na casa de dois dígitos, tipo 10% de diferença e talvez, até menos, a situação seria outra.
Não foi!
Pior: registrou-se o apontamento de situações estranhas no Brasil inteiro.
Fomos de urnas que registravam dois votos para os candidatos ao cargo de Presidente, eleitores que compareciam às urnas, mas com votos já registrados, denúncia de falta de veiculação de propaganda eleitoral, decisões monocráticas de ministros e pra lá de suspeitas, favorecimento claríssimo e apenas para um lado, censura e etc.
Acostumados com a subserviência do povo brasileiro, os algozes usaram e abusaram do Poder e agora terão que conviver com as reações.
Ou esperavam os brasileiros em silêncio e dopados pela aceitação?
VELHA IMPRENSA ESTÁ ERRADA
Para não perder o costume e com redações contaminadas, a velha imprensa está cometendo mais um erro: repete incansavelmente que a paralisação é dos caminhoneiros.
O segmento é um deles!
Empresários dos mais diferentes setores, micro e pequenos empresários, comerciantes e empregados.
Todos, indistintamente, foram para a rua, estradas, rodovias e até ferrovias.
Obviamente, os caminhoneiros que são responsáveis por mais de 80% do abastecimento do Brasil, levam a culpa.
Não há culpa, mas um sentimento de “ter sido roubado na própria casa com a complacência das autoridades”.
O grito é de descontentamento, insatisfação.
O movimento se dá pelo temor de virarmos uma Venezuela e sabemos que isso é real.
QUEREM SANGUE
Quem provocou tudo isso, no mínimo, sabia qual seria o desfecho.
Também sabia da grande possibilidade do derramamento de sangue entre brasileiros e o pior: vitimando quem nem sabe sobre a realidade das tratativas feitas na penumbra.
Os promotores disso tudo, certamente, terão sangue dos brasileiros nas mãos e a cobrança será alta.
A fatura vai chegar e não haverá chance de parcelamento.
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