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Quinta-feira, 24 de Abril de 2025

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MANIFESTAÇÕES BRASIL AFORA PARA O VOTO AUDITÁVEL/PARTIDOS REPRESENTAM CONTRA BOLSONARO

Estamos iniciando o mês do cachorro louco! Você sabe a origem?

MANIFESTAÇÕES BRASIL AFORA PARA O VOTO AUDITÁVEL/PARTIDOS REPRESENTAM CONTRA BOLSONARO
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VOTO IMPRESSO

As manifestações sobre o voto auditável Brasil afora – no mínimo – deveria fazer o TSE – Tribunal Superior Eleitoral, repensar.

A simplória afirmação de que a urna eletrônica é confiável – por mais insistente – deixa dúvidas e exatamente, pela insistência.

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Pior: as desculpas estão muito frágeis!

Dizer que custará muito caro, haverá filas de votações, atraso na contagem, dificuldade de transporte de urnas de lonas e outras bobagens, soa como chamar o brasileiro de idiota.

VAI SE INCOMODAR

Apesar da desconfiança de grande parte do povo brasileiro, o fato do presidente travar essa guerra com o TSE e sem provas contundentes, custará alguma dor de cabeça.

Além do próprio Tribunal Superior Eleitoral, os ataques do Presidente sem provas robustas, também tem chegado ao STF – Supremo Tribunal Federal.

Vale lembrar que o STF tem legislado, extrapolado funções, inventado embasamentos jurídicos, pisoteado a Constituição Federal e sem motivos.

Imaginem com o Presidente dando motivos!!

“QUIRIDO”

Partidos com bases evangélicas em Santa Catarina estão de olho no Governador Carlos Moisés!

Não se trata de fiscalização, mas de interesse!

Querem Moisés disputando algum cargo eletivo em 2022 e com apoio das igrejas.

O governador tem dito que vai dar um tempo – por enquanto.

Narciso Parizotto – ex-deputado e dono do PSC – Partido Social Cristão e que pretende voltar para a Assembleia Legislativa no ano que vem, fez convite pessoal à Moisés.

Deputado Federal ou Estadual, o governador chegará fácil, fácil.

De lambuja ainda dá um tapa no PSL, o seu ex-partido.

IMPRESSIONANTE

Por mais notícias que se dá, por mais que se fale, por mais exemplos que se dê sobre os casos do Coronavírus, a necessidade de cuidados, que a doença ainda não passou, as pessoas não dão a mínima.

Ontem de madrugada, a PM de Jaraguá do Sul encerrou uma festa com 250 pessoas e no local não havia ninguém utilizando-se de medidas protetivas.

É um contrassenso se olharmos a quantidade de mortes registradas.

Pior: se olharmos a idade das pessoas.

AUMENTO     

A pandemia que fechou pessoas em casa e deixou idosos mais sozinhos, também fez outros tipos de vítimas, além da Covid-19: as dos golpes!

Os bandidos se especializaram no aproveitamento da fragilidade das pessoas, falta de alguém mais esperto nas proximidades e inventaram golpes e mais golpes.

É tão preocupante que a Polícia Civil de Santa Catarina tem enviado alertas de maneira constante.

Golpe do amor, golpe do cartão clonado, golpe do telefone premiado, golpe do empréstimo facílimo.

As vitimas se contam a mancheias.

MÊS DO CACHORRO LOUCO

Começa agosto, o mundo da política já começa a se perguntar se este ano vem algo por aí. Há quem diga que a expressão "mês do cachorro louco" tem suas origens na biologia. Devido ao clima, há mais cadelas no cio neste mês e os cachorros ficam loucos, brigam por elas. Isso teria alguma relação com o fato de ser o mês preferencial para a vacinação contra a raiva.

Aliás, não seria uma má ideia este ano estender a campanha destinada aos cachorros à classe política. Na era da superficialidade, acabamos muitas vezes confundindo com coragem o que é só descontrole emocional e espumar pela boca.

Mas a realidade é que o mundo político coleciona fatos tristes e nefastos em agosto, tanto no Brasil quanto no exterior. As maiores tragédias da história da humanidade têm ligação com este mês, que também concentra fatos trágicos da política nacional.

A Primeira Guerra Mundial começou em 1o de agosto de 1914. Tudo bem que a invasão da Sérvia pelo Império Austro-Húngaro foi em 28 de julho, mas considera-se o início da guerra a entrada das grandes potências. Foi só em agosto que a Alemanha e a Rússia fizeram suas declarações de guerra e que a França mobilizou suas tropas. Tendo a concordar, inclusive porque a lenda fica bem melhor.

Foi em 2 de agosto de 1934 que, com apoio da sociedade alemã e sem resistência suficiente contra o que então pareciam excentricidades, ousadia ou disparates, Adolf Hitler tornou-se Chefe de Estado da Alemanha, ganhou o título de "führer" e iniciou o projeto de poder mais maligno da história da humanidade.

Em 1945, numa ação bárbara que matou mais de 200 mil pessoas e deixou sequelas por gerações, os Estados Unidos, ao final da Segunda Guerra Mundial, bombardearam as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.

Aqui no Brasil, felizmente, a sintomatologia do mês do cachorro louco não é a morte de civis, o genocídio e a barbárie. Colecionamos uma sucessão de fatos negativos e importantes envolvendo a presidência da República.

A história de Getúlio Vargas teve seu desfecho trágico em 24 de agosto de 1954. O ditador havia sido apeado do poder, mas voltou à presidência com o voto popular após 15 anos. Brasileiro não guarda rancor. O estilo populista e o passado do presidente geravam fortes atritos com o Congresso. Quando descobriram que a guarda presidencial havia sido responsável por um atentado contra um grande adversário de Vargas, Carlos Lacerda, onde morreu um militar, a crise se agravou. A saída do presidente foi um tiro no peito.

Tentando copiar Getúlio - não no suicídio, na volta ao poder pelos braços do povo -, Jânio Quadros cometeu seu suicídio político. Eleito prometendo mudar tudo, usando o símbolo de uma vassoura para "varrer a bandalheira", arrumou encrenca com o mesmo Carlos Lacerda quando quis, em plena Guerra Fria, se aproximar da Rússia e da China. A coisa degringolou quando condecorou Che Guevara. Em 25 de agosto de 1961, renunciou imaginando que iria voltar nos braços do povo. Só não havia combinado com o povo.

Outro presidente icônico teve uma morte trágica em agosto de 1976. Juscelino Kubistchek sofreu um acidente de carro no dia 22. Ele e o motorista morreram quando foram atingidos por um caminhão que já havia se acidentado com um ônibus. Apenas recentemente foi desfeita a suspeita de que era uma morte encomendada pela ditadura. Segundo a Comissão Nacional da Verdade, foi acidente mesmo.

Mais um presidente eleito com a promessa de mudar tudo e sanear a política se estrepou na ilusão de ter apoio incondicional do povo num mês de agosto. Fernando Collor de Mello ganhou as eleições se declarando um "caçador de marajás", aquele que acabaria com os privilégios dos políticos e do funcionalismo. No final, o irmão dele denunciou o esquema de corrupção em que estava metido com o tesoureiro de campanha. Resolveu pedir ao povo, em rede nacional, que fosse às ruas de verde e amarelo em apoio ao governo no dia 16 de agosto de 1992. As pessoas foram, só que de preto. Não durou mais um mês no poder.

Em 13 de agosto de 2014, as eleições presidenciais ganharam um componente traumático. O avião que levava o candidato do PSB, Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco, caiu na cidade de Santos, litoral de São Paulo. Todos os ocupantes do avião morreram: o candidato e mais 6 pessoas. As investigações concluíram que, devido as más condições do clima, o avião estava voando fora da rota.

Essas eleições foram vencidas por Dilma Rousseff, que também sofreu da maldição presidencial do mês do cachorro louco. Seu impeachment foi votado no Senado dia 31 de agosto de 2016. A presidente da República, no entanto, não perdeu seus direitos políticos como Fernando Collor. Realmente eu gostaria de ter explicação para isso, mas até hoje não entendi direito.

Michel Temer escapou da maldição de agosto. Em 2017, foi nesse mês que tentaram votar seu pedido de impeachment, vindo depois do escândalo detonado por Joesley Batista. Habilidoso, mesmo em meio à turbulência política, o presidente conseguiu 263 votos a seu favor e contra a denúncia da Procuradoria-Geral da República. 227 deputados votaram a favor do impeachment, mas o processo não chegou nem a ir ao Senado.

Felizmente este ano só temos boas perspectivas para o mês. A monarquia pode ser consolidada quando presidente resolver indicar seu filho para ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Não esperemos, no entanto, o decoro da monarquia britânica. Para manter acesa a chama da horda de sádicos que ataca pelas redes sociais quem o critica, Jair Bolsonaro é praticamente obrigado a dizer cada dia uma boçalidade mais baixa que a anterior.

Em termos de declarações ao público, comportamento e respeito às instituições, não temos o que temer no mês do cachorro louco: já estamos em agosto desde o início da campanha.

FONTE/CRÉDITOS: Redação
Comentários:
Sérgio Peron

Publicado por:

Sérgio Peron

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