COLOU
A pecha de traidor grudou no governador e candidato à reeleição, Carlos Moisés (Republicanos).
Pior: colou duas vezes.
A primeira se refere ao Presidente Jair Bolsonaro, responsável por eleger Moisés que, até então, era um oficial Bombeiro Militar de Santa Catarina e ilustre desconhecido.
Eleito na onda Bolsonaro e tendo passado poucos meses, o governador virou a gamela.
A segunda traição foi para com as bases do MDB, decisão da cúpula partidária, mas que Moisés ajudou a construir.
A população (melhor seria dizer: o eleitorado catarinense) está tratando Moisés como uma pessoa inconfiável.
A prova disso está na queda vertiginosa nas pesquisas eleitorais, sinal de ampliação da sua rejeição.
COLOU, TAMBÉM.
Por mais que tente, argumente e justifique, o governador catarinense não consegue se livrar do “caso respiradores”.
Basta citar o nome de Moisés e o tema vem à baila.
A impunidade com que tudo transcorreu, também ficará sendo marca do oficial bombeiro.
Para tentar melhorar sua imagem, Moisés anunciou e usou os órgãos oficiais do estádio para isso, a recuperação de R$ 14,5 milhões de reais.
Ao fazê-lo nas redes sociais, também recebeu a primeira “raquetada”e que veio do deputado Ivan Naatz (PL), com a seguinte pergunta:
- E os outros R$ 20 milhões?
VOTO DA RAIVA
Andei telefonando para amigos da política em várias regiões do Estado e escolhi pessoas ligadas ao MDB.
Motivo: ouvir sobre as regiões e a coligação com o Republicanos de Carlos Moisés.
Há um sentimento de revolta (quase raiva) entre os emedebistas por conta das estrepolias (para não falar sacanagens) aprontadas ao longo do processo.
O partido viveu meses repercutindo a famosa frase do então Presidente Estadual Celso Maldaner: o MDB vai ser protagonista nas eleições e teremos candidatura própria.
As negociatas que foram feitas nos corredores escuros de vários cantos de Santa Catarina e que vão de hotéis, restaurantes e residências, diluíram a promessa.
Figuras fisiologistas do MDB como: Pinho Moreira, Paulo Afonso, Moacir Sopelsa, Deputado Cobalchini e outros, intencionalmente, sepultaram a euforia das bases.
O resultado? O MDB passará a sofrer de nanismo no Estado e sairá aos pedaços, verdadeiro frangalho do processo eleitoral.
O próprio Celso Maldaner está vendo sua candidatura ao Senado naufragando e deve ter consciência disso.
O MDB precisará de uma assepsia, ou seja, mandar embora a velha política representada por aqueles que pensam primeiro em si mesmos.
O próprio resultado eleitoral sepultará alguns.
FALANDO EM TRAIÇÃO
Pelo visto e acontecido, o comportamento também foi adotado em Jaraguá do Sul e por integrantes do primeiro escalão da Prefeitura, por sinal, de rápido aprendizado.
A Secretária de Assistência Social Niura Demarchi, presidente do PP, enviou convite para reunião política que aconteceu no dia 19 de setembro na Associação de Moradores da Vila Lalau.
O convite pró Amin/Dalírio, também acrescentava a vinda do Presidente Estadual da sigla, Silvio Dreveck – que é de São Bento do Sul e candidato ao cargo de Deputado Federal.
Só algumas perguntinhas:
- A administração da Prefeitura de Jaraguá do Sul não é do MDB?
- O candidato do MDB ao cargo de Deputado Federal não é o Carlos Chiodini?
- A dona Niura Demarchi não está em cargo de confiança?
- Você me dá um cargo, mas peço voto para um adversário – é assim que funciona?
- Conhecem a expressão “inimigo na trincheira”?
Então! É exatamente isso!!
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