E VAI DE MAL A PIOR
O segundo mês do governo Lula parece aquela definição de astrólogos e que chamam de “inferno zodiacal”.
Os acontecimentos falam por si e reverberam negativamente, senão, vejamos:
- Lula intensifica críticas ao Banco Central e o mercado reage negativamente.
- Ministra de Lula é alvo de notícia-crime, o que já tramita no Ministério Público do Rio de Janeiro. Entre os temas está o caso de algumas gráficas. Coisa cabulosa!
- Governo proíbe contato de religiosos com índios Yanomamis, o que é inconstitucional.
- Lula não perde a chance de mostrar que não entende de economia. Ainda vão sentir muitas saudades de Paulo Guedes.
- Deputados pedem à CGU apuração de possível conflito de interesses de Jean Paul Prates na Petrobrás. O ex-senador possui várias empresas que atuam na área da petroleira brasileira.
É ou não é um inferno?
IDIOTICE GALOPANTE
O Ministro do Trabalho Luiz Marinho – do alto de toda a sua sapiência – disse não estar preocupado com a possível saída dos aplicativos Uber e Ifood do Brasil, o que acarretaria o desemprego de 1.500.000 pessoas.
Segundo Marinho, brilhante que é, os serviços de Uber e Ifood passariam a fazer parte do cardápio dos Correios.
Imaginem: a EBCT absorvendo um milhão e quinhentos mil desempregados.
A falência viria no primeiro mês da ideia paranoica.
A pergunta é:
- Como é possível que um Ministro de Estado conceba uma desfaçatez dessas? Não se trata de uma ideia de jerico?
Como podem perceber, o Brasil caminha a passos largos!!
CANTEI A BOLA NO INÍCIO
Quando o então Governador de Santa Catarina Carlos Moisés (Republicanos) anunciou o pirotécnico “Plano 1000”, avisei:
- Podem tomar cuidado e abram os olhos! A execução do anunciado está muito distante da realidade e da verdade dos fatos.
Pois bem! A coisa foi minguando, minguando e agora acabou de vez!
O fim do foguetório (que foi com intenções eleitorais à época) foi anunciado pelo Governador Jorginho Melo na sua mensagem de início do ano legislativo na ALESC.
Acabou!
Salvo um milagre, a situação ainda apresentará prefeitos pagando contas de projetos contratados (só projeto de engenharia) para tentar buscar os recursos do Plano 1000.
Como se tratava de obras de infraestrutura, a maioria dos municípios que sonham mais do que devem, também não possuíam setor de engenharia tão estruturado e as contratações de empresas especializadas em projetos se tornou inevitável.
Foram avisados!!
VOLTO AO TEMA
Há muito tempo que escrevo sobre a seguinte linha de raciocínio:
“Credibilidade é um produto conquistado com muito trabalho, muito esforço, dedicação, persistência, conhecimento de causa e abrindo mão de uma série de desejos próprios (passeios, viagens, despesas, lazer, restaurantes e etc).
Trata-se de subida íngreme, eivada de obstáculos e com todas as nuances sentidas na pele, detalhadamente.
No entanto, a queda na credibilidade com a chegada ao fundo do poço se dá lentamente.
Poucos percebem e quando ativar a sensação de penhasco, o caminho é sem volta e tarde demais.
Estou vendo isso acontecer em determinado órgão de imprensa local e com certeza, o buraco já foi visto por outras pessoas.
Avisar? Não!
Eles sabiam de antemão sobre a grande possibilidade.
Plantio e colheita, se lembram?
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