CONSEQUÊNCIAS
O governador de Santa Catarina será afastado do cargo mais uma vez (é a segunda) nesta terça feira - dia 30.
Resultado de uma administração desastrosa que teve falta de pulso nos dois anos iniciais de mandato.
Moisés e sua equipe de governo sempre estiveram deslumbrados com o Poder.
O governador queria comandar do interior de uma bolha, alheio aos acontecimentos e pessoas escolhidas para o primeiro escalão.
FIDELIDADE
Não é o suficiente!
Também é preciso honestidade, caráter e comprometimento com o bem público.
Está mais do que claro que foram qualidades faltantes na sua equipe e o resultado está aí.
Como ordenador primário, responsável pelo zelo do dinheiro dos cofres estaduais, a responsabilidade é toda do governador Carlos Moisés.
O argumento de que “não sabia de nada” – no melhor estilo Lula de ser – não colou para a maioria dos integrantes do tribunal misto que julgou o segundo pedido de impeachment.
DESCONTINUIDADE
O Estado vai sofrer o “estancamento”, a paralisação por conta da situação e o povo catarinense vai sofrer mais um pouco – sem merecer – por ter dado o voto de confiança no desconhecido Coronel Moisés que só foi eleito porque surfou na onda Bolsonaro.
Moisés mudou nos últimos dias, resultado da descoberta de que “tocar violão e comer camarão com os amigos do rei”, mas não o suficiente para sanar a falta de empatia com a Assembleia Legislativa do Estado.
Agiu e tentou levar deputados para o governo (com aceite), tentou estabelecer parcerias com a AL, o que não fez durante os primeiros dois anos.
Mudanças no primeiro escalão estão previstas – já que a vice-governadora Daniela Reinehr tentará impor seu estilo.
RISCO
O convencimento dos desembargadores integrantes do tribunal misto teve peso decisivo no afastamento.
A convicção de – no mínimo – gestão temerária na condução do Estado e com apontamento de conhecimento do chefe do Executivo, mentiras na CPI dos respiradores e o ano eleitoral que se avizinha – são pontos desfavoráveis ao governador Carlos Moisés.
Tendo decepcionado o povo catarinense, a marca de um governo sem eira e nem beira, também colará nos parlamentares que votarem contra os apontamentos.
Com a proximidade de um ano eleitoral, os deputados sairão em campanha como defensores do governador?
O risco de Moisés ser apeado do governo, transbordou.
PRAIAS VAZIAS, MENOS PARA OS BANDIDOS.
A quarentena e as regras estabelecidas para a diminuição do contágio do Coronavírus – pelo visto – só tem validade para o cidadão de bem.
Enquanto os proprietários de casas de veraneio não frequentam os locais, os “amigos do alheio fazem a festa”.
Vem crescendo o número de registros de furtos em residências na região de Barra Velha. Viciados e traficantes de drogas estão transformando ruas em pontos de venda e consumo das mais diferentes variantes: maconha, cocaína e crack.
Encorajados pelo uso dos entorpecentes, os malandros fazem das casas a fonte de renda e furtam de tudo: de movelaria aos utensílios domésticos que estão à vista ou em dependências que são arrombadas.
Vendem aos desavisados por preço vil (o que pode ser tipificado como receptação), compram mais drogas para consumo e está formada a cadeia do crime.
Os proprietários? Ficam com o prejuízo.
DESCONHECIMENTO TOTAL
Salvo raros casos – contam-se nos dedos das mãos e sobram dedos – os comentários de algum tema nas redes sociais mostram bem os resultados da nossa “Pátria Educadora”.
As pessoas sabem ler, mas não sabem o que foi lido.
Pior: não possuem a mínima noção das atribuições das funções citadas nas postagens.
Pior ainda: olham apenas para o próprio umbigo como ser fossem a única alma viva da terra ou do local onde residem.
Da falta de tanto conhecimento é que nascem os políticos oportunistas – porque falam o que os incautos querem ouvir – e prometem a solução que nunca virá.
Se o sujeito não sabe diferenciar competências, acham que saberá valorizar o voto?
SEGUNDA ETAPA
Estamos trabalhando na segunda etapa do nosso projeto de comunicação.
A primeira era o efetivo funcionamento do Portal Pense Jornal – onde pudéssemos repercutir as notícias de interesse coletivo, envolvendo o país, o nosso estado e com ênfase para a nossa região.
A estimativa de acessos (para o desespero de alguns) foi triplicada (já) no primeiro mês de trabalho.
A segunda etapa já iniciada é a montagem (equipamentos, servidor dedicado, localização) do nosso estúdio para entrevistas e um programa diário – de segunda à sexta-feira – e de alcance ilimitado, uma vez que estaremos na rede mundial de computadores.
Profissionalismo e dedicação serão pontos inarredáveis do nosso trabalho.
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