DEGLADIO
Brasília continua produzindo suas pérolas.
Aliás, o correto seria dizer: os que estão em Brasília, temporariamente.
O novo entrevero acontece entre o Senador Marcos do Val e o Ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal.
Moraes diz uma coisa e do Val, desmente.
O Senador já apresentou meia dúzia de versões para o episódio e não sabemos mais em qual delas devemos acreditar.
O Ministro retaliou: mandou a PF investigar mais o Senador.
Foi além: teve a ousadia de pedir a íntegra de entrevistas feitas por órgão de imprensa com o referido Senador, ou seja, a quebra do sigilo da fonte.
Resta saber, o que a “velha imprensa” fará: vai fazer o papel de delatora? Vai revelar a fonte? Vai ser subjugada?
Até pouquíssimo tempo, a mesma “velha imprensa consorciada” não acreditava na chegada dos grilhões.
Chegou! E agora?
INCAPACIDADE
Publiquei hoje nas minhas redes sociais, a sintetização da geração que estamos vivendo. Me refiro à falta de capacidade de reação da juventude (chamada de futuro da humanidade).
Não acontece apenas em nosso país, mas mundo afora.
No vídeo – que tem menos de um minuto – apresento um exemplo vivido e real.
O acontecido dimensiona a “aceitação pura e simples” do que está sabidamente errado.
Quem quiser, pode conferir o vídeo no meu Instagram.
Quem preferir a leitura, segue:
Um professor de traços latino/europeu e com aproximadamente 1.70 m de altura adentra uma sala de aula formada por jovens com idade entre 17 e 20 anos. Percorre o olhar na classe e diz:
- Acho que sou uma chinesa! O que me dizem?
Os alunos, responderam:
- Achamos que está tudo bem. É uma escolha sua...
O professor continua:
- Acho que sou uma chinesa e tenho 2,10 m de altura. O que me dizem?
- Está tudo certo! É um direito seu e pode agir assim...
O professor insiste:
- Acho que sou uma chinesa, tenho 2.10 m de altura e tenho 9 anos. O que me dizem?
- Achamos perfeitamente correto, professor! São suas opções e não se deve interferir...
Numa classe de 40 alunos, o resultado: ninguém foi capaz ou teve iniciativa de questionar o professor, mesmo sabendo que nenhuma das suas perguntas possuía o menor fundamento, além de ser afirmações descaradamente mentirosas.
Qual a lição?
Estamos vivendo um período, fase, momento, onde as pessoas aceitam o que está errado como sendo algo certo, correto.
O erro virou certo e o que era certo, perdeu a importância.
Não há futuro promissor nisso.
ESTOU IMPRESSIONADO
Em 2021 fiz uma campanha institucional com entrevistas das mais diversas sobre acidentes de trânsito com vítimas fatais e envolvendo motociclistas.
Entrevistei médicos ortopedistas, neurologistas, bombeiros, profissionais que laboram como motofretistas e vítimas que escaparam de acidentes gravíssimos, algo que poderia se dizer: nasceu de novo.
Horas de gravações, explicações, orientações e etc.
De repente, o final de 2022 e o início de 2023, mostram claramente que o tema precisa ser permanente.
O aumento no número de motos como meio de transporte e trabalho, também resultou num crescimento significativo de vítimas.
Quando o caso não é fatal (geralmente, é), as vítimas carregam sequelas graves, ficam impossibilitadas da atividade laboral, geram prejuízos ao sistema de saúde, às empresas, à família e etc.
É preciso pensar em algo.
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