AH! A POLÍTICA!!
Um entrevero envolvendo a Deputada Federal Julia Zanatta (PL) e seu marido Guilherme Colombo, está dando o que falar nas redes sociais.
Os agredidos falam que tudo começou numa citação sobre “eleitores de Rincão” e uma resposta deselegante da parlamentar.
Falou – não falou, a deputada teria acionado o marido - que estaria nas proximidades comemorando o aniversário – sob o argumento de que estaria sendo agredida, o que é contestado.
Agressões, áudios e vídeos comprovariam os fatos, o que teria ocorrido de ambas as partes: Guilherme e outros presentes.
A deputada postou em suas redes sociais que “o ato foi apenas um marido defendendo a esposa”.
Pelo visto, a coisa terá desdobramentos e politicamente, o caso pega muito mal.
FALANDO EM PEGAR MAL
Na terça-feira passada, o Secretário de Administração Prisional de Santa Catarina
Carlos Alves, conhecido como 01, esteve no almoço da bancada do PL na Assembleia Legislativa, levado pelo Deputado Jesse Lopes.
Durante o “rega bofe”, o Deputado Marcius Machado teria feito cobranças em relação aos nomeados pelo titular da SAP, o que estaria ocorrendo em desconformidade com os interesses do partido (PL).
Carlos Alves teria dito que “tiraria e colocaria” quem bem entendesse, afinal de contas, teria recebido “carta branca” do governador, o que teria alterado os ânimos ainda mais.
O Deputado Ivan Naatz (PL de Blumenau) interveio solicitando ao Secretário de Administração Prisional que “respeitasse a Assembleia, espaço do parlamento catarinense”.
Para piorar, o deputado Carlos Humberto (PL de Balneário Camboriú) teria convidado ao Secretário Carlos Dias que se retirasse do local.
O Deputado Jesse Lopes teria ficado em “estado de mudez” e Carlos Dias se retirou.
Perguntar não ofende:
- Desentendimento com a bancada do Partido do Governador?
- Convidado a se retirar?
Se conheço um pouco de política (e acho que conheço), o pedido da cabeça do Secretário será para breve.
Perguntado sobre o "desconforto", o Deputado Ivan Naatz respondeu o seguinte:
- Não sei...
Os deputados Marcius Machado e Carlos Humberto, até o presente momento, não responderam.
AQUI EM JARAGUÁ DO SUL
O trânsito em julgado de uma condenação do vereador Ronie Lux (MDB) está lhe dando dores de cabeça.
O caso envolve “desacato à autoridade”, ou seja, de menor potencial ofensivo, mas há condenação.
O que diz a Lei?
A Lei Orgânica do Município no seu artigo 15 – da Subseção V – dita:
- Perderá o mandato o vereador:
VI – que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.
Parágrafo 4º - ... a perda de mandato será declarada pela Mesa da Câmara, na primeira sessão, de ofício, por comunicado do Presidente ou mediante provocação de qualquer vereador ou de partido político representado no Legislativo, assegurada a ampla defesa, cujo processo seguirá o rito a ser estabelecido no Regimento Interno.
Existe argumentação para defesa?
Acho que sim (muito embora não seja advogado).
O crime de “desacato à autoridade”, salvo melhor juízo, é muito relativo e ampla interpretação.
O detalhe mais pesado no cenário foi o “possível esquecimento da ação por parte do vereador”, o que é um complicador.
Se a Mesa da Câmara não decidir, o plenário decidirá.
E se o plenário optar que o vereador “não será punido com a perda de mandato”?
A determinação legal seria para “inglês ver”?
A judicialização é iminente.
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