SEM ARGUMENTOS
O sujeito que está em fase adiantada de adestramento, habituado a receber a alimentação na gamela e servida pelo adestrador, vendo-lhe apresentar verdades incontestáveis, diz o seguinte:
- Ah! Você é de extrema direita...
O imbecil sequer sabe o significado do termo e apenas repete o mantra dos criadores de narrativas.
A sua total ausência de raciocínio não lhe permite enxergar o óbvio diante do seu nariz.
E segue na sua vida medíocre achando que pessoas em corredores de hospitais é normal, assalto aos cofres públicos devem continuar, as mentiras repetidas para os imbecis da sua laia e por aí afora.
Tudo é uma questão de identidade!
Quem apoia um ladrão? Outro ladrão!
Quem ovaciona um mentiroso? O igual.
Quem dá voz ao pilantra? Quem também é pilantra ou mais do que isso.
SOBRE POLÍTICA/NACIONAL
Senadores foram até o Ministro Luís Roberto Barroso – Presidente do STF – para buscar o apaziguamento com a classe política e apontaram a necessidade do “impedimento do Ministro Alexandre de Moraes por excesso de ativismo político nas suas decisões.
Moraes vem extrapolando (há tempos) todos os limites do que é razoável.
Para isso está contando com a subserviência do Presidente do Senado e Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), inerte, prostrado (para não dizer de quatro).
De outra sorte, a situação de Arthur Lira (PP) Presidente da Câmara dos Deputados, também se apresenta em desconformidade com o cargo.
Engavetou desde o ano passado, a CPI do Abuso de Autoridade, apesar das assinaturas suficientes.
Enquanto isso – por rabo preso ou temores desconhecidos de Pacheco e Lira – o STF vai invadindo competências, interpretando a Constituição Federal conforme conveniência.
Vão seguindo até o momento em que o Brasil explodir.
SOBRE POLÍTICA/ ESTADUAL
Há uma intensa movimentação de políticos com olhos voltados para as eleições de outubro próximo.
Deve ser uma maravilha ser prefeito, afinal de contas, muitos querem o cargo.
Alguns estão sendo colocados em destaque (como é o caso do Deputado Sargento Lima que assumiu a Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina) para ganhar visibilidade numa eventual disputa pela Prefeitura de Joinville, a maior cidade do Estado.
Não será missão das mais fáceis! O atual prefeito Adriano Silva (Novo) vem desempenhando um trabalho que agrada a classe empresarial da cidade (fortíssima, por sinal), além de ter aprovação considerável da população em geral.
Obviamente, as pesquisas darão o tom dos passos seguintes.
O governador Jorginho Melo (PL) tem muito interesse em Joinville, o maior colégio eleitoral de Santa Catarina e está “medindo a temperatura” ao alçar o Sargento Lima.
Entre interesse e conquista, o caminho é longo.
POLITICA REGIONAL
Na região da AMVALI, a política sofreu uma reviravolta imensa, graças aos desfechos da Operação Mensageiro do GAECO que culminou com as prisões de vários prefeitos.
O tabuleiro foi mexido em Guaramirim, Schroeder, Corupá e Massaranduba.
O que deveria transcorrer com relativa calma – até dentro de uma certa normalidade sequencial com prefeitos exercendo forte influência - virou de pernas pro ar e o cenário está aberto.
Ninguém esperava o “furacão das prisões”.
Obviamente que os adversários políticos usarão os acontecimentos em busca de alguma vantagem partidária, em termos de votos e isso poderá ocorrer até na eleição proporcional (para vereadores).
Vamos ver como se comportará a memória dos eleitores.
NÃO SERÁ FÁCIL
Tenho dito para algumas pessoas (geralmente aos amigos que perguntam sobre as eleições de 2024), o seguinte:
“A eleição para vereador é a mais difícil de todas. Um candidato ao cargo de Deputado, por exemplo, pode buscar votos em vários municípios. O candidato a vereador está limitado ao seu.
Mais: sempre é preciso contar com adversários no próprio bairro, ou seja, mais de um pedindo votos no próprio quintal.
É preciso ter estrutura mínima, o que não sai barato.
Na base do “salve-se quem puder”, o sujeito não vai chegar a lugar nenhum.
E a Lei?
Mudanças prometem dificultar a vida dos postulantes.
Veja:
Lei 14.211/2021, que alterou o Código Eleitoral e a Lei das Eleições (Lei 9.504/97), reduziu o limite de candidaturas que um partido político poderá registrar nas eleições proporcionais do próximo ano. O número de registros de candidaturas será igual a 100% +1 das vagas a preencher na Câmara de Vereadores da cidade — antes o limite era de 150% a 200% das vagas em determinados casos.
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