NOVOS ARES
Na sexta-feira em Chapecó, a política catarinense respirou novos ares e um novo momento.
Com o lançamento de pré-candidaturas ao governo de Santa Catarina, Deputado Estadual e Federal, lideranças do MDB – aparentam – retomar o projeto de protagonismo da sigla.
Os pré-candidatos Antidio Lunelli (governador), Cleiton Fossá (deputado estadual) e Leandro Sorgatto (deputado federal) deram o tom e foram aplaudidos por mais de 1.200 pessoas que lotaram as dependências do Centro Comunitário do Bairro Santo Antonio.
Como tenho dito ao longo de meses: a política está pedindo renovação.
O eleitor se cansou do “mais do mesmo” e quer cenários novos, quer exemplos, quer provas de competência.
Daí, a candidatura de Lunelli cai como uma luva na avaliação dos catarinenses.
Lunelli tem a linguagem da mudança e Jaraguá do Sul como exemplo: para Santa Catarina e para o Brasil.
UMA VELA PARA DEUS E OUTRA PARA O DIABO
A cúpula do MDB - leia-se: Edinho Bez, Eduardo Pinho Moreira, Moacir Sopelsa, ou seja, a velha política - continua ascendendo uma vela para Deus e outra para o diabo.
Ao mesmo tempo em que dizem "quer ouvirão as bases e qualquer decisão será tomada na convenção do partido marcada para o dia 23 de julho", também acenam para Moisés. Foi o que fizeram no sábado - no lançamento da pré-candidatura à reeleição do governador Carlos Moisés. O evento aconteceu neste sábado, 2, na Arena Hard Rock Live, em São José.
Edinho Bez - que ocupa a presidência - afirmou que "há uma grande parcela dos nossos companheiros presentes que defende a reeleição do governador. Onde o MDB estiver é minha obrigação se fazer presente, mas quem vai decidir nossa posição será a convenção dia 23".
Mentiu e descaradamente! O que ele chama de "boa parcela" são deputados que foram cooptados e prefeitos que foram aliciados com a promessa de um pix do Estado. A maioria esmagadora do MDB, ou seja, as bases do partido - não querem ver Moisés nem de longe.
Defendem ferrenhamente que o partido tenha candidatura própria.
A velha política não fala a linguagem das bases.
ORCRIM
Nunca tive dúvidas de que o PT se trata de uma organização criminosa e cheia de tentáculos no submundo do crime.
A delação de Marcos Valério – amplamente divulgada nas redes sociais – com nomes, modus operandi e mais um best seller de detalhes, certamente não deixa dúvidas.
O PT significa “o crime no Poder”.
Aliás, o livro “Assassinato de Reputações” de Romeu Tuma Júnior, também narra com detalhes, os acontecimentos que envolvem a cúpula petralha.
FOTO MONTADA
Para dar a impressão de mais pessoas do que a realidade, a turma petralha divulgou uma foto com imagens duplicadas sobre a passagem do “pé inchado”em Salvador na Bahia.
Claro que a internet não perdoa e minutos depois, a fraude foi descoberta.
A desculpa foi que “o drone que fotografou duplicou as pessoas porque elas estavam em movimento”.
Eles não aprendem e passar vergonha - já virou marca petista.
CPI DO NARCOTRÁFICO
Trata-se de um procedimento – já pedido – mas que não evolui.
Há outro movimento de coleta de assinaturas para mais um pedido.
Claro que vai envolver o PT e certamente, os seus puxadinhos.
Por isso que a coisa não anda, não progride.
O que mais incomoda – e não devo ser o único – é que essas coisas só aparecem em anos eleitorais.
Os pedidos dormitam 4 anos nas gavetas do Congresso Nacional.
Basta ter eleição e pronto: começam as revelações.
Imaginem as coisas que são escondidas dos brasileiros.
CPI DO ABORTO
Aqui em Santa Catarina – por propositura da Deputada Ana Campagnolo (PL) – deveremos ter a CPI do Aborto.
Segundo a deputada proponente no mesmo dia em que elaborou o requerimento, recebeu o apoio de 14 deputados.
Assinaram o pedido os deputados Ricardo Alba (União), João Amin (PP), Jessé Lopes (PL), Sergio Motta (Republicanos), Marcius Machado (PL), Sargento Lima (PL), Ismael dos Santos (PSD), Kennedy Nunes (PTB), Coronel Mocellin (Republicanos), Jair Miotto (União), Nilso Berlanda (PL), Bruno Souza (Novo) e Osmar Vicentini (União), além da autora, Ana Campagnolo.
Campagnolo foi além e acusou uma integrante do Ministério Público Federal (MPF), as advogadas da menina de 11 anos, o portal Intercept e a Bancada Feminina da Alesc de atuarem como um lobby pró-aborto.
“Estamos pedindo o afastamento da procuradora federal que interveio nos autos”, noticiou a parlamentar.
Em vídeo de entrevista divulgado nas redes sociais, o deputado Kennedy Nunes – PTB – afirma que “os pais sabiam do relacionamento” e não fizeram absolutamente nada.
Vai dar pano pra manga!
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