MATEMÁTICA DUVIDOSA
Se alguém se arrisca a explicar, garanto que sou “todo ouvidos” e até publico os esclarecimentos:
Como é que pode ou tem lógica, o fato de governadores eleitos no primeiro turno, declaradamente bolsonaristas e cabos eleitorais, não carrearem o mesmo número de votos recebidos ao Presidente?
A mesma pergunta cabe para candidatos ao Senado e Deputados Federais.
Sem falar na quantidade de reclamações/denúncias de problemas nas tais “indevassáveis urnas eleitorais”.
Queria dizer o contrário, mas há mais do que suspeitas no ar.
NÃO HÁ PERDÃO
Salvo raríssimas exceções (e não sou uma delas), o traído perdoa o traidor.
Acho que tenho muito o que aprender e melhorar, até porque (e nunca escondi) sou vingativo.
Mas o eleitor, também é!
Está provado e sobejamente: o eleitor não perdoa traição política.
Temos exemplos aos baldes.
Vou citar três casos clássicos, embora existam centenas:
A Deputada Federal Joice Hasselmann – eleita pelo PSL em 2018 (São Paulo) perdeu 1 milhão de votos e foi mandada para casa.
O calhorda do Alexandre Frota – deputado Federal, eleito pelo PSL em 2018 e nas costas de Jair Bolsonaro – resolveu concorrer à Assembleia Legislativa de São Paulo. Levou uma taquarada fenomenal e conseguiu, míseros 24.224 votos.
Aqui em Santa Catarina, o exemplo escancarado ficou por conta do Governador Carlos Moisés.
De ilustre desconhecido, sem chances políticas, acabou sendo eleito em 2018 como “o candidato de Bolsonaro”.
Logo em seguida e sabe Deus os motivos, virou a gamela, repreendeu o gesto da arminha e etc.
Levou “no meio das guampas”(como se diz aqui no sul), apesar de ter produzido e distribuído 2 milhões de santinhos com a foto do Bolsonaro nos últimos 10 dias de campanha, achando que ludibriaria o eleitorado catarinense.
Não foi nem para o segundo turno.
Como diz o velho ditado que alguns adotam:
“É possível esquecer a traição, mas o traidor, nunca”.
PRIMEIRA DECISÃO
O MDB de Corupá reuniu sua executiva e saiu na frente em termos de decisão eleitoral.
Divulgou na manhã de ontem, a nota oficial com as diretrizes para o segundo turno eleitoral no município:
Presidente: Jair Bolsonaro (PL)
Governador: Jorginho Melo (PL)
Agora, o direcionamento é oficial, em nota com papel timbrado e tudo.
No primeiro turno, a decisão não estava oficializada, mas foi praticada.
Houve uma certa divisão entre Esperidião Amin e Jean Loureiro, mas agora só teremos Jorginho Melo.
Quero lembrar que em 2018, o MDB apoiou Jorginho Melo como candidato ao Senado.
Lembrando também que a suplente de Jorginho é Ivete da Silveira, viúva de Luiz Henrique da Silveira, o maior líder emedebista catarinense nos últimos tempos.
ENTREGADOR DE SANTINHOS


A minha caixa de correspondência no prédio onde moro – na noite de sábado – foi “entupida” de propaganda eleitoral de um único partido.
Mais de 50 folders, grampeados com cartão/cola e uma centena dos tais cartões.
Não vou culpar o contratante – até porque o ato demonstra que a ação foi coisa de vagabundo.
O preguiçoso e ávido por abocanhar a diária de quem o contratou, simplesmente se livrou da papelada.
Foi um motivo a mais para não ter o meu voto.
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