FIM DAS SAIDINHAS
O relator da matéria no Senado Flávio Bolsonaro, encaminhará suas avaliações para a CCJ – Comissão de Constituição e Justiça.
O clamor popular é imenso pelo fim dessa aberração.
Pior de tudo é ver pessoas defendendo bandido.
Chamá-los de “sem noção, desinformados, mal intencionados, idiotizados”, ainda é pouco.
Minimamente falando, as mentes tacanhas nunca viveram ou se esqueceram de quem já passou pela dor da perda.
É sabido que o sistema prisional não recupera e está infestado de pessoas ruins, mas algumas situações são os chamados “casos perdidos”.
EXEMPLO
Aquele rapaz que tramou, juntamente com um comparsa para quem ofereceu dinheiro, a morte dos pais, é irrecuperável.
Tudo porque, segundo ele, era tratado como empregado na metalúrgica dos pais.
Friamente, combinou:
- Ele mataria o pai e o amigo mataria sua mãe.
Para o crime, usaram facas.
O pai de apenas 45 anos foi morto.
A mãe foi internada em estado gravíssima e sobreviveu porque foi julgada morta.
Um sujeito que não tem sentimentos pelos pais é recuperável?
O filho que planeja a execução dos pais enquanto dormiam, promete dinheiro ao comparsa (50 mil e mais o carro da família), possui chance de ter algum sentimento?
Fosse nos Estados Unidos, no mínimo, seria condenado à prisão perpétua.
Isso se escapasse da execução.
Aqui conta com o apoio de grupelhos que defende remissão ou progressão de pena, cumprimento de apenas parte da pena porque “o sistema é opressor”.
Queria ver a reação se fossem integrantes da situação.
TEM QUE MUDAR
As mudanças que pretendem e que vão instituindo, transforma tudo numa colcha de retalhos.
A cada hora há algo novo.
A mudança deveria ser geral!
Lei de Execuções Penais: mudança de cabo à rabo.
Nada de pedacinhos! Crime é crime!
O sujeito precisa pensar, antes de cometer o delito.
Entre as medidas, defendo:
- Cumprimento integral da pena
- Sem nenhum benefício que reduza o tempo de reclusão previsto na Lei
- Obrigatoriedade de trabalhar para ajudar nos custos do encarceramento (alimento, água, energia, médico, medicamentos e etc.)
- A recusa significará aumento na pena: a cada 10 dias vadiando, aumento de 1 dia na pena.
E assim por diante!
Hoje o sujeito vai preso e acha que vai para uma colônia de férias.
Se for contribuinte do INSS por determinado período, ainda recebe o “auxílio reclusão”.
Nós bancamos o resto com o suor do nosso trabalho.
GUERRA NO PODER
É preciso ser muito desligado, fora da casinha ou viver no mundo da lua para não perceber a guerra de poderes no Brasil.
Não estou falando de facções criminosas, muito embora, a semelhança seja real.
Falo da política!
Agora juntou: Senado, Câmara dos Deputados e decidiram pelo enquadramento do STF.
O “presimente” ficou possuído com o regado dado por Arthur Lira de que os parlamentares “não são carimbadores”.
Rodrigo Pacheco que preside o Senado e o Congresso Nacional, prometeu “enquadrar o STF”.
Claro que teremos reações na Corte Suprema.
Mas a situação está parecendo um filme com muito suspense e bom de ver.
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