SEGUNDO TURNO BRASIL
A sensação de insegurança em relação às urnas eleitorais, permanece.
O Brasil inteiro registrou “incidentes estranhos”:
- Urnas que “engoliram” o presidenciável,
- Urnas onde o eleitor registrado como “em dia com o pleito de 2022”, sem ter votado
- Urna onde o primeiro voto de uma adolescente já havia sido registrado, mas por outra pessoa.
Não bastasse, localidades no Nordeste – onde Lula teria vencido com larga margem – sem nenhuma indicação da vitória, em completo silêncio, o que não é comum em eleição.
Se o TSE não quer provocar uma convulsão no Brasil, o caminho é extirpar a desconfiança, caso contrário...
SEGUNDO TURNO EM SC
Conforme alertei durante meses, o atual Governador Carlos Moisés foi rifado até do segundo turno.
Como é que alguém com a máquina administrativa na mão, sequer vai para o segundo turno de uma eleição?
Não vamos tirar os méritos dos concorrentes, mas algumas coisas são claras como o dia:
- Coligação forçada, cheia de erros e com grande percentual de rejeição;
- Erros de campanha e brigas de bastidores que vazaram
- Erros na administração do Estado
- Pecha de traidor do Presidente Jair Bolsonaro
- Juntar-se a um vice, também chamado de traidor nas bases do MDB, o partido que foi atirado na lama da pior política.
- Os temas sem explicação, como: respiradores, passeios com o Arcanjo, saúde precária no Estado e o pior: envolvendo crianças.
- Revelações desastrosas em debates.
VELHA POLÍTICA
As urnas deram um recado especial aos que “usam de métodos nada ortodoxos” para chegar ao Poder ou não se desgarrar dele.
Leia-se: Paulo Afonso Vieira, Pinho Moreira – integrantes da cúpula emedebista em Santa Catarina – e mais alguns deputados do baixo clero.
Entenderam o recado das bases?
Se deram conta do resultado quando decidiram “acabar com o sonho dos emedebistas da candidatura própria”?
A velha política morreu e faz tempo, mas vocês descobriram isso no último domingo.
MUDANÇAS
O MDB de Santa Catarina precisará mudar, fazer aquela assepsia que já me referi em outras oportunidades.
Será preciso “convidar alguns para que saiam, fiquem em casa” para oxigenar o partido, revigorar, reviver.
Sabe aquele procedimento de jardinagem – quando é preciso cortar velhos galhos - para dar vida nova à planta?
É exatamente isso que precisa acontecer e, bem depressa.
Quem deverá ser o jardineiro para as devidas tesouradas?
Fácil de responder: Antídio Lunelli, o deputado mais votado do MDB de Santa Catarina.
A votação foi a credencial necessária para as mudanças, operar a poda, a ceifa.
Sugiro para os “integrantes da velha guarda e que ocupam cargos na direção estadual do partido, a famosa cartinha do “vou cuidar dos afazeres empresariais, particulares e etc”.
O MDB saiu esfacelado, tal e qual aqueles vidros que se quebram em pedacinhos granulados.
O MDB se parece com um para-brisas atingido por um burro em desabalada carreira.
Quem representa o animal deixo com vocês.
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