MAIS FUNDO
Após aquele imbróglio inicial da Comissão Parlamentar de Inquérito do SAMAE na Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul – com a judicialização na participação do vereador Ademar Braz Winter (PSDB) – resolvi me interessar mais pelo assunto e buscar esclarecimentos pertinentes.
Sem alardes, sem emoção e observando apenas “a letra fria da Lei”.
Não há nada de errado em acionar o Departamento Jurídico da Câmara de Vereadores.
Aliás, o ato é uma OBRIGAÇÃO do Presidente sob pena de prevaricar, caso não o fizesse.
Acontece que alguns “querem ganhar no grito”.
EM BUSCA
Nos últimos dias fui buscar a ligação de pontos obscuros, documentos e etc. (aqui que mora o perigo) e acabei descobrindo detalhes que ninguém sabe ou não quiseram revelar.
Publiquei na quarta-feira à noite (final do dia mais ser mais exato), a ata da reunião do diretório do Partido Progressista sobre a indicação de liderança e nome para compor a CPI.
Está muito claro, escrito e assinado: o partido decidiu internamente (porque é de sua alçada) não indicar nomes.
Também publiquei cópia do ofício enviado ao Legislativo pelo próprio Partido Progressista e onde consta o declínio de indicar nomes e a respectiva exposição de motivos.
ME CHAMOU A ATENÇÃO
Um trecho do documento enviado à Câmara de Vereadores me chamou a atenção (muito embora não seja novidade) e que se refere às “indicações de nomes de cargos comissionados por parte de vereadores no Executivo, Legislativo e no próprio SAMAE.
Não há nada de excepcional nisso – até porque é uma prática comum – no entanto, um fato ocorrido recentemente ligou o meu alerta: a troca do Secretário de Assistência Social da Prefeitura de Jaraguá do Sul, André de Carvalho.
Competente, educado, prestativo e sem uma vírgula que desabone seu trabalho.
Por que André saiu?
Tem caroço nesse angu.
Descobri que a saída do André de Carvalho fez parte de uma negociação e que se originou na Câmara de Vereadores.
As provas estão em prints de conversas e áudios via WhatsApp que recebi e claro, arquivei.
FAVORES
Há visitas de cortesia em casa para macarronada e certamente, favores envolvendo o SAMAE.
Não é possível dizer que foram “benesses pessoais”, mas houve ingerência em nome do assento no Legislativo.
Ilegal? Não!
Imoral? Com toda certeza!
A política não precisa de pessoas assim!
Como os rastros das tramas – um novelo - ainda estão sendo seguidas por mim, a revelação será uma questão de dias.
Basta juntar as peças do quebra-cabeça, o que não é difícil.
GUARDEI

Uma foto do Jornal Notícias do Dia (o ND) me chamou a atenção e se encaixa dentro da lógica que cito desde 2020.
Houve erros crassos do Governo do Estado durante a pandemia.
Aderindo ao jargão “fique em casa, a economia a gente vê depois”, o governador Carlos Moisés meteu os pés pelas mãos.
A foto é o retrato fiel do que aconteceu em Santa Catarina e Brasil afora – onde os governadores adotaram a mesma postura.
A conta vai chegar em outubro!!
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