RECOMENDO
Caso você não tenha opções de filme aí na sua casa, assista à última sessão da CPI do SAMAE que está disponível no site da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul.
Quem viu deu boas risadas – porque mais se parece uma comédia.
Nos depoimentos da última quarta-feira, o que se viu foi uma mistura de personagens hilários da TV brasileira: de Odorico Paraguassu, passando pelo João Plenário e chegando a Alberto Roberto.
Em muitos momentos, o depoente procurava onde estava o foco da câmera e nos melhor estilo Odorico Paraguassu não dizia coisa com coisa – para logo em seguida travestir-se de João Plenário, aquele personagem que quer se dar bem na política e que fez muito sucesso com Chico Anisio.
Na sequência aparecia Alberto Roberto – aquele que se acha um ídalo e usava termos como “não garavo” para justificar sua figura de sucesso.
O depoimento do empresário Edson Junkes foi um fiasco (para deixar baratinho), preocupado com câmeras, imaginando-se num talk show de enorme audiência e respondendo pergunta do vereador Rodrigo Livramento (Novo), o mesmo afirmou “que não sabia o motivo da sua convocação”.
Reafirmou diversas vezes que “não é proprietário da Rádio Nossa FM” e as informações prestadas sobre o veículo rádio, demonstraram sem nenhum equívoco que o tema não lhe é familiar, ou seja, não entende nada.
Tendo sido convocado pelo vereador Jeferson Cardozo (PL), o empresário Edson Junkes foi questionado se ambos pertenciam à mesma sigla.
Afirmou que ele (Edson) é filiado ao PL, mas não mencionou e fugiu em dizer que são correligionários, preferindo a informação de que “se dá bem com todos os vereadores, indiferente de sigla partidária.
A certa altura da sessão, o depoimento foi de uma jornalista e a mesma pergunta repetida pelo vereador Livramento:
- Por que você foi convocada para depor na CPI do Samae?
E a resposta foi:
- Não faço a menor ideia!
E o vereador completou:
- Eu te confesso que também não sei porque você foi chamada.
A intenção foi transformar a CPI num palanque eleitoral, mas o tiro saiu pela culatra.
O ASSUNTO DA SEMANA
O Plenário do Senado aprovou, por 58 votos a favor e 18 contra, sem abstenções, a indicação do advogado pessoal de Lula Cristiano Zanin para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
A votação aconteceu na quarta-feira, pouco depois da sabatina do ex-advogado pessoal de Lula na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Na comissão, Zanin aprovado por 21 a 5.
A sabatina da comissão durou quase oito horas e foi submetida a votação secreta. O indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi questionado por 33 senadores, incluindo o ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro (União-PR), e o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Entre os temas abordados durante a sabatina estavam sua relação com Lula, a quem defendeu durante a Operação Lava Jato, a operação propriamente dita, drogas, sua atuação como advogado, demarcação de terras indígenas e aborto.
Os princípios previstos na Constituição foram jogados no vaso sanitário.
A tal sabatina é para inglês ver.
SE ERA IMPRESSÃO...
...agora virou certeza: quem prometeu ser oposição na Câmara ou no Senado, enganou o eleitor para conseguir o voto.
Serão mais 4 anos (Câmara) e 8 anos (no Senado) com grandes possibilidades de novos escândalos de corrupção.
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