BRASIL DOS VENDIDOS
Se cada povo tem o governo que merece, a lógica se aplica perfeitamente nos dias atuais Brasil afora.
Posso até ser “cobrado pelo HOMEM lá de cima”, mas há um prazer inenarrável no sofrimento dos que foram avisados sobre a cilada que estava prestes a acontecer e mesmo assim fizeram ouvidos moucos.
O governo federal é um exemplo clássico.
Agora temos mais um caso dantesco em Alagoas:
Há um pedido da Justiça Eleitoral para que se casse os mandatos do governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), de seu vice Ronaldo Lessa (PDT), e do senador Renan Filho (MDB-AL), o Ministério Público Eleitoral (MPE) concluiu ser “absolutamente desproporcional” a prática de abuso de poder político e econômico com o derrame de cestas básicas derivadas da ação apelidada de “Pacto contra a Fome”.
O montante aprovado e reservado para financiar a ação no ano eleitoral seria 31 vezes maior que o valor orçamentário aprovado pela Lei Orçamentária Anual (LOA 2022). E o valor efetivamente gasto alimentaria mais de duas vezes a população de Alagoas.
Na ação movida pela coligação do senador Rodrigo Cunha o MPE expôs que, em 15 de junho do ano eleitoral, na 70ª Reunião Ordinária do Conselho Integrado de Políticas de Inclusão Social de Alagoas (CIPIS), foi aprovado o uso de R$ 198 milhões do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep) para o “projeto” de distribuição de cestas básicas “Pacto contra a Fome”. Valor considerado pelo MPE como “desproporcionalidade gritante”, por superar a previsão na Lei Orçamentária (LOA 2022).
MAS ESPERE
Se os postulantes utilizaram de cestas básicas para “persuadir o eleitorado alagoano”, o estômago vota e o caráter das pessoas vai para o lixo, a latrina.
Não me venha com a desculpa esfarrapada da “questão social, a fome, a pobreza, a miséria” e outras idiotices típicas de pessoas adestradas.
Quem troca seu voto (que é uma procuração dando permissão de 4 anos para assaltar os cofres públicos), no mínimo, merece sofrer e muito.
Deve viver na penúria, afinal de contas, a dignidade foi trocada por algo momentâneo e de baixo valor – que é o preço de cada eleitor que aceitou a corrupção.
Há um ditado que diz:
“Quem não aprende por amor, aprende pela dor”.
É assim que deve ser!
Quem se vende tão barato, se submete – deve pagar caro pelo “negócio mal feito”.
Plantio e colheita, lembram?
POR OUTRO LADO
Os promotores de tais ignomínias, também devem pagar.
Não é crível que passem impunes e o pior: aproveitando-se de dinheiro público em benefício próprio com olhos em futuros e grandiosos assaltos ao erário.
A falta de dignidade, hombridade, honradez, ainda permeia de modo assustador, a classe política brasileira.
Num país sério, os pulhas estariam presos e cumprindo longas penas.
Essa aceitação da corrupção por parte dos brasileiros causa nojo, asco.
E depois reclamam dos acontecimentos.
Não se distingue quem é pior: quem corrompe ou quem aceita!
FALTAM PROVAS
Em 2022 e durante a campanha eleitoral – aqui em Jaraguá do Sul – um certo candidato mandou fazer camisetas para a sua campanha.
Até aí nada demais!
Acontece que na hora do pagamento, o “probo” postulante queria que cada peça custasse pelo menos R$ 100,00 a mais, ou seja, um mega super faturamento.
A intenção era “abocanhar” o excesso por conta do Fundão Eleitoral.
A pessoa que produziu se negou em fazer a falcatrua, mas que houve tentativa, isso houve.
E faz pose de “paladino da moralidade”.
Quem não lhe conhece que lhe compre, safardana!
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