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Sabado, 02 de Novembro de 2024

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CIDADES BRASILEIRAS LEMBRAM MEDELÍN DE 1980

As facções criminosas expandem atuação nos grandes centros

CIDADES BRASILEIRAS LEMBRAM MEDELÍN DE 1980
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UM PASSO À FRENTE

É de se ficar impressionado com as facilidades de invasões de computadores no Brasil.

Foi “só mais um caso” ocorrido no ENEM do último domingo.

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Fotos dos cadernos de provas aplicadas no domingo (5) circularam nas redes sociais após os estudantes serem isolados, com o fechamento dos portões dos locais de avaliação, e antes do horário permitido para sair da sala com as provas.

A Polícia Federal está investigando.

Manuel Palácios, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), descartou que servidores públicos do instituto estejam envolvidos no vazamento das imagens na internet antes do horário permitido.

“Não há a menor dúvida de que essas imagens passaram a circular depois de o fechamento das provas, então não há nenhuma possibilidade de envolvimento de qualquer servidor do Inep, até porque eles não tiveram acesso a essas provas no momento de sua aplicação”, argumentou.

Entre as linhas do trabalho da PF está a de investigar se os registros foram feitos por algum candidato. Isso porque eles estavam proibidos de usar aparelhos eletrônicos durante a realização das provas.

Desde o ingresso na sala de provas, eles deviam, obrigatoriamente, guardar todos os itens eletrônicos, como câmeras e celulares, em um envelope porta-objetos lacrado e identificado e mantê-los lá até a saída definitiva da sala.

A saída da sala com o caderno de provas só foi permitida após às 18h30. Logo, estudantes só poderiam fazer fotos do material se saíssem após esse horário e, então, religassem os celulares para fazer os registros. As fotos circularam pouco depois do início da avaliação.

Nada mais impressiona no Brasil.

POR OUTRO LADO

Algumas cidades brasileiras (as grandes cidades) estão trilhando os mesmos caminhos de Medelín (Colômbia) na década de 1980: era considerada a cidade mais violenta do mundo.

O crime está tomando conta nos moldes que já acontece há muito tempo no Rio de Janeiro (desde os governos de Leonel Brizola) e agora com aditivos:

- As milícias estão incorporando métodos violentos das facções criminosas

- As facções criminosas estão utilizando a metodologia organizacional das milícias.

Vai longe, o tempo em que milicianos e faccionados estavam focados num único nicho de atuação em busca de dinheiro.

A venda de drogas continua, através das facções criminosas.

No entanto houve uma “diversificação” de atuação: agora, as facções apostam no mundo das criptomoedas, além de outros investimentos mais difíceis de rastreio.

O método “foi importado” das milícias.

As duas vertentes do crime não abandonaram filões que são explorados há mais tempo:

- Extorquir de comerciantes em troca de proteção.

- Controle de acesso à internet com os famosos “gatos”.

- Controle dos sinais fechados de TV.

- Controle do transporte alternativo

Há localidades que controlam “até o fornecimento de água”.

FORTALECIMENTO

O crime vem se sentindo fortalecido por decisões do Supremo Tribunal Federal (com proibição de ações da Polícia do Rio de Janeiro), a leniência com libertação de traficantes e devolução de bens apreendidos, narrativas divulgadas pela grande imprensa e assim por diante.

Ao descrever o bandido como “amigo da comunidade e vítima da sociedade”, a grande imprensa sinaliza a aceitação e ao mesmo tempo, convence a sociedade sobre o “bom comportamento do criminoso”.

Nos dias atuais, a população de bem é que está presa.

HOUVE SIM

Ontem e conforme escrevi na segunda feira, o caso Secretário da Administração Prisional de Santa Catarina e a bancada do PL, voltou ao lume.

Mais um assessor da Assembleia Legislativa de Santa Catarina confirmou o ocorrido no almoço da bancada do PL.

O clima foi tenso e o Secretário Carlos Dias foi embora e com fome.

Deputados dos Liberais consultados tentaram colocar panos quentes na base do "não sei, não houve, é mentira".

Um deles me disse:

  • Não me sinto a vontade para falar disso...

Ou seja: houve sim, o chamado climão.

Pelo menos 3 assessores da AL (sendo dois do PL), confirmaram o episódio.

FONTE/CRÉDITOS: Redação
Comentários:
Sérgio Peron

Publicado por:

Sérgio Peron

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