BASTIDORES DE BRASÍLIA
O projeto maroto do presidente do Senado, desfigurando a Lei do Impeachment, objetiva anular a prerrogativa constitucional do presidente da Câmara de decidir sobre abertura do processo.
O protagonismo de Arthur Lira consome Rodrigo Pacheco de inveja.
Para fazer o serviço, o senador acionou o ministro Ricardo Lewandowski, de alegadas ligações ao PT.
Não deu outra: o projeto facilita o afastamento de presidentes e torna mais difícil impichar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)
O projeto Pacheco/Lewandowski prevê “recurso” ao plenário de decisão do presidente da Câmara, que poderia ser revertida por maioria simples.
Dependendo da plateia, o ativismo de ministros do STF, manifestando-se politicamente sobre temas a serem julgados, passaria e ser permitido.
Outro objetivo do projeto era viabilizar o impeachment do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas a turma era lenta e foi concluído com atraso.
Para pegar Bolsonaro, o projeto inclui “fake news”, que não é crime, entre crimes de responsabilidade que podem resultar em impeachment.
E os nossos políticos, além do comportamento omisso, ainda ajudam nas tramas.
COMO FUNCIONA?
Aquele grupelho criado pelo Governo Federal para combater “Fake News”, pelo menos até o presente momento, ainda não se posicionou sobre as falas de Lula de que o plano para sequestrar e matar autoridades, era armação do Senador Sergio Moro.
Rosângela Moro, deputada, mulher e mãe, que cobrou do novo “Ministério da Verdade”, criado para “lutar contra fake news”, que reconheça a mentira de Lula sobre “armação” das vítimas, na trama para assassinar autoridades.
Há um silêncio sepulcral sobre o tema.
E o STF não vai enquadrar Lula?
Se não foi Lula quem espalhou mentira, a culpa recairia sobre Flávio Dino?
AQUI EM SANTA CATARINA
Um acidente na segunda-feira de manhã (matéria exclusiva do nosso Portal) e que envolveu uma saída de pista de uma viatura descaracterizada da Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa, incomoda na capital do Estado.
Alguns afirmam que “uma norma proíbe que servidores estranhos ao quadro” dirijam carros da SAP.
A assessoria de imprensa da pasta nos mandou informação de que há uma portaria autorizativa datada de 14/3/2023, no entanto, o envolvido no acidente foi nomeado em 18/1/23 e, segundo consta, desde então se utiliza de veículos da SAP em suas viagens de final de semana para o município de Mafra, onde reside.
Alguns afirmam que as viagens não ocorreram em todos os finais de semana, mas isso é fácil de se comprovar.
Basta que busquem no “sistema de controle”:
- Utilização de veículos da pasta e respectivos destinos;
- Controle de abastecimento de combustível
- Pagamentos de diárias, se houve
- Relatórios de viagens e motivos
PARA PIORAR
Informações oficiosas dão conta de que no final de semana, pelo menos três integrantes da “alta cúpula da SAP” “pousaram” em Mafra: o secretário Edenilson Schelbauer, um outro de diretor, cujo primeiro nome seria Leo e o Diretor de Finanças, Cleiton Pigatto.
Cada qual com um veículo da SAP.
Schelbauer com um Jeep Compass
Pigato com um Jeep Renegade (o que saiu da pista)
E o carro utilizado por Leo que não foi informado.
Não há registro de nenhum acontecimento insólito para justificar tantos presentes, salvo, a residência em Mafra.
Será que algum deputado vai pedir os probatórios?
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