HÁ ALGO DE ERRADO
Um estudo produzido pelo Instituto Fogo Cruzado e do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos, da Universidade Federal Fluminense divulgado ontem, mostra que houve um aumento de 387% no crescimento territorial dos milicianos no Rio de Janeiro.
Estima-se que 10% do Estado do Rio de Janeiro esteja sob tal controle.
O Comando Vermelho domina 2,042 milhões de moradores
O controle do Comando Vermelho corresponde a 40,3% dos territórios ocupados por grupos armados. Terceiro Comando Puro alcança quase 9%, e ADA, 1,1%.
Preciso dizer que o Estado perdeu o controle?
O que dizer da determinação do Ministro Edson Fachin do STF que proibiu a ação da Polícia nos morros do Rio de Janeiro?
Os resultados estão aí e sendo “otimista”, a melhor definição é: nunca mais o Estado terá o controle.
RETRÓGRADO
Temos um Código Penal retrógrado, um sistema frouxo e que não impõe nenhum respeito.
Depois que inventaram a indecorosa “audiência de custódia”, a bandidagem sentiu-se ainda mais livre e mais encorajada.
Não são raros os casos onde o bandido sai livre, leve e solto, bem antes do policial cumprir todas as demandas dos procedimentos.
Já vimos de tudo:
- Bandido com dezenas de quilos de drogas, soltos na audiência de custódia.
- Bandido com armamento pesa, idem
E ainda temos Ministro do Supremo Tribunal Federal (leia-se Luís Roberto Barroso) que defende que “não se deve prender o jovem pego com 1 kg de maconha”, afinal de contas, por ser réu primário, se preso, sairá pior do sistema prisional.
Claro que os traficantes comemoraram!
Na somatória de tudo isso, a bandidagem amplia sua atuação e domínio.
ELEIÇÕES 2022
Há 18 dias do pleito, a situação caminha para um desfecho do que se vê nas ruas: um candidato não pode sair e o outro, dispensa comentários.
Certamente, as cúpulas sabem onde estão pisando e há quem chore às escondidas, afinal de contas, a realidade é bem diferente do que se apresenta.
Numa linguagem simples e muito compreensível, a situação funciona assim:
Quando um candidato faz um comício grande, o adversário vai lá e faz um maior ainda.
Não é o que estamos vendo! Muito pelo contrário!!
Pior é ver que o “consórcio de pesquisas” insiste no erro.
NÃO É SÓ INTERNET
Que a internet será uma grande aliada na eleição de 2022 – se souber usar – não resta a menor dúvida.
No entanto, apenas a internet não é suficiente!
Uma parcela do eleitorado quer contato com o candidato, quer falar, quer receber o santinho, o pedido de voto.
Por isso temos insistido que é preciso “gastar a sola do sapato” e fazer um corpo a corpo.
Caso contrário, a campanha passa uma sensação de “excesso de confiança” e um certo ar de empáfia.
A internet serve como um complemento, ferramenta indispensável.
Isso se o candidato souber usar, caso contrário, o tiro no pé será líquido e certo.
SEGUNDO TURNO
A pergunta mais intrigante dos últimos dias em relação ao pleito eleitoral em Santa Catarina:
- Quais nomes disputarão o segundo turno?
Candidaturas em queda livre, também possuem um outro significado: o sepultamento em definitivo de alguns nomes da política.
Governador, Senador, Deputados Federais e Estaduais – todos correm riscos.
Para alguns, os riscos são maiores e o termo “traição”, continua muito em voga.
Defender o indefensável se transformou em “missão impossível”.
Muitos já sabem! Outros ainda irão descobrir.
MAIORES REJEIÇÕES
Claro que rejeição é sinônimo de dor de cabeça.
Da lista dos postulantes ao governo do Estado em Santa Catarina, a liderança é do atual Governador Carlos Moisés, rejeitadíssimo por todo histórico do seu governo.
O outro e não menos rejeitado, é Décio Lima – por questões óbvias.
Sobram três nomes, também com rejeições (ninguém é unanimidade): Amin, Gean e Jorginho.
No trio, o que souber administrar a repulsa, irá para o segundo turno.
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