O PRESIDENTE
Desde ontem, as dúvidas pairam e latejam no meu cérebro:
- Ainda estou em dúvidas sobre quem ganhou a eleição: Lula, o TSE como um todo ou se foi o Ministro Alexandre de Moraes.
- Se nada vai acontecer com relação aos abusos cometidos pelo TSE
- Se posso ensinar e escrever me dirigindo às crianças que "o crime compensa".
- Se posso falar que "honestidade é coisa do passado e que "o novo normal" é ser bandido, o que nos leva à condição de conduta ilibada.
- Alguém me explica como é que um povo sofrido como o nordestino, governado há anos pelo PT, ainda vota no algoz que lhe escraviza?
- Se me derem explicações convincentes, juto que vou aceitar.
APRENDIZADO
A campanha eleitoral de 2022 me trouxe aprendizados e que vou leva-los para o resto da vida.
Vivi experiências enriquecedoras e que servirão de embasamento nas minhas decisões futuras.
Exemplos:
1 – Traição
Acompanhei desde o primeiro momento, a candidatura de Antídio Luinelli (MDB), agora Deputado Estadual e eleito com 74.500 votos.
Primeiro, a pré-candidatura ao governo do Estado.
O cenário foi de traição desde o início. Os bastidores do MDB (Partido de cerne fisiologista) foram de tramas, rasteiras, conversas nada republicanas e muitos interesses em jogo.
Me lembro que em fevereiro de 2022, alertei:
- Abra o olho, Antídio! O MDB vai lhe fritar! O cozimento já foi iniciado e será em, banho-maria...
De fato, foi!
A tenacidade de Lunelli (que já havia percorrido o Estado inteiro) e a aceitação das suas propostas nas bases emedebistas, o encorajaram a buscar alternativas.
A Assembleia Legislativa foi a saída.
2 – Histórico
O governador Carlos Moisés, exemplo de trairagem, também sentiu na pele “o que não se deve fazer na política”.
Teve uma eleição que lhe caiu no colo como “candidato de Bolsonaro”, o efeito da onda em 2028 e depois, meteu os pés pelas mãos.
Passou 2 anos enclausurado na Casa D’Agronômica e viu o seu projeto de governo desabar.
Safou-se de dois pedidos de impeachment porque cooptou deputados, mas o “status quo” já havia desmoronado.
O “escândalo dos respiradores” foi o nó górdio, a barreira instransponível.
Os lockdowns e os fechamentos por prazos demasiadamente longos (quebrando bares, restaurantes, pequenos comércios, o fique em casa e uma reabertura das atividades com determinações sem eira e bem beira (comprar sapatos sem experimentar, por exemplo).
Alertei que o caso seria explorado intensamente nas eleições.
Depois veio o “projeto pix” – uma promessa de dinheiro farto e uma arapuca parea pequenas prefeituras, incapacitadas na criação de projetos que davam acesso aos recursos.
A coligação forçada com o MDB (que era o maior partido do Estado, mas apequenou-se e saiu do pleito em pedaços) e a traição dos deputados emedebistas que buscaram na promessa, o projeto de reeleição.
Também alertei sobre a “simbiose parasitária” e me lembro que escrevi: o governador usa os deputados e os deputados usam o governador.
O vampirismo de ambas as partes era latente.
3 – Estado conservador
Também escrevi várias vezes:
“É possível esquecer a traição, mas o traidor, jamais”.
Foi a resposta do povo catarinense para Moisés, Dário Berger, Celso Maldaner e outros que foram solenemente defenestrados.
Santa Catarina sempre foi Bolsonaro e Jorginho Melo (PL), sem tanto alarde, enfrentando dificuldades, faturou o troféu.
Tem um significado importante para o Partido Liberal para 2024.
Para quem acha que a distância é muito longa, a data está logo ali.
4 - Fiquei mais conhecido
A internet me fez ficar conhecido no Brasil inteiro.
Da segunda quinzena de setembro até meados do mês de outubro, os vídeos que gravei e sempre com o tema “política”, chegou aos 15 milhões de visualizações.
Enfrentei a censura das redes sociais (com vídeos banidos por causa de imagens – pessoas comendo animais domésticos) e sobrevivi.
Sofri alguns ataques ofensivos, mas observando a capacidade intelectual de quem produzia os impropérios, senti pena da limitação
Fiz amigos no país inteirinho e em recantos que jamais imaginei. Isso sim, valeu cada postagem.
Vou guardar o aprendizado.
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