SE ALGUÉM ACHA
Venho dizendo há tempos:
“Se alguém ainda espera reação dos políticos contra os abusos do STF – postos e atirados na cara dos brasileiros todos os dias, esqueçam”.
Nem os parlamentares invadidos nos seus direitos e prerrogativas, a não ser por reações próprias, podem contar com qualquer movimento.
O Presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) deu uma de Pôncio Pilatos, ou seja, lavou as mãos.
Em entrevista, poucos minutos antes de desfilar pela Beija-Flor no Rio de Janeiro, Lira disse que os acontecimentos “é com a Polícia Federal e com a Justiça. Vamos deixar que elas corram dentro da normalidade jurídica. Não há nenhuma postura que o Congresso Nacional possa adotar após ações da PF...”
Ou seja: não vou me meter nisso e cada um que salve o seu pescoço, se puder.
Se Lira não está dando a mínima para os deputados para os quais olha todos os dias, acham que vai ligar para o povo a quilômetros de distância?
O eleitor se torna interessante, suportável, apenas na hora de pedir o voto e se puder fazê-lo de longe, melhor ainda.
RETROCESSO
O governo brasileiro, inovador como sempre e apostando na máxima do “quanto pior melhor”, tomou mais uma decisão retrógrada e bem ao estilo PT.
Dos 8 editais do Concurso Nacional Unificado para cargos públicos – em 7 dispensaram a língua portuguesa.
O PISA 2023 que é o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes que mensura a qualidade de ensino em dezenas de países no mundo, com adolescentes entre 15 e 16 anos – quando se começa de fato o preparatório educacional, o Brasil perde para países considerados subdesenvolvidos.
Dos 81 países avaliados, estamos na parte inferior do ranking.
Mas o governo estimula a idiotização, inclusive, afronta a CF.
O governo quer pessoas analfabetas funcionais: sabem ler, mas não sabem compreender ou interpretar um texto.
Imaginem falar em morfologia, sintaxe.
Dizer para os adestrados sobre gramática normativa, descritiva, histórica, comparativa.
Realmente, o modelo do governo federal não quer desigualdades. Prefere todos na miséria, inclusive de conhecimento.
IMAGINEM
Amanhã teremos profissionais da comunicação falando “poblema, célebro, nóis foi, nós imo e assim por diante”.
E você não poderá reclamar, afinal de contas, o governo federal “dispensou o idioma pátrio e aceita como normal, o que é falado”.
O que será dessa juventude?
Que futuro teremos com a criação de um bando de analfabetos funcionais?
Como profissionais – dependendo das áreas de atuação – como interpretarão uma frase, um texto?
É a decadência sendo implantada.
Alguns ainda acham que tudo está mais do que “normal”.
CORDA TENSIONADA
Outro apontamento que venho fazendo e faz tempo:
- Estão esticando a corda em demasia e vai arrebentar!
Um movimento errado nesse tabuleiro de xadrez e alguém vai dizer”
- Xeque-mate!
Os elementos que estão sendo manipulados são extremamente explosivos.
Algumas pessoas estão “fazendo teste” para ver o que acontece.
Já citei, também:
- Todos estão no escuro e cercados por barris de pólvora! Algum “inteligente” está riscando palitos de fósforo para enxergar o entorno.
Adivinhem qual será o resultado?
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