A QUE PONTO
O jumenticionário – livro obrigatório nas cocheiras e estrebarias da jumentolândia – tomo utilizado desde o internato para o devido adestramento dos militontos, pelo visto, está surtindo efeito e demonstrando claramente que: praticamente a totalidade dos educandos está tirando nota máxima na matéria “imbecilidade crônica”.
O grau de idiotização é tão grande que fica praticamente impossível quantificar.
Senão, vejamos:
- O brasileiro que ganha um salário mínimo e meio será taxado pelo Imposto de Renda.
Os adestrados usam como justificativa que “a tabela do tributo estava defasada”e se esquecem da promessa do adestrador que “ o assalariado que recebesse até R$ 5 mil por mês estaria isento”.
- Se o sujeito ganha até 1 salário mínimo, a contribuição para com o INSS será de 7,5%, mas se o valor for de um salário mínimo e um centavo, a taxa saltará para 9,5%.
Justificativa? Não precisa, afinal de contas, jumento não sabe fazer contas.
- A chamada “desoneração dos Impostos Federais (PIS e Cofins) será eliminada do álcool e gasolina. Isso significa dizer que tais combustíveis aumentarão de preços.
No embalo (efeito cascata), todos os produtos que dependam dos meios de transporte que utilizam tais combustíveis, também aumentarão.
Será o reflexo do frete!
Com isso, tudo sofrerá reajuste: arroz, feijão, trigo, óleo de cozinha, batata, macarrão, açúcar, café, etc., etc., e etc.
A jumentolândia, leitora diária do jumenticionário, ainda não se deu conta!
- Empresas fechando as portas, milhares de desempregados e os adestrados acham que “o grande perdedor é o empresário”.
Acometidos de “jumentismo crônico”, o cérebro não assimila quem será o primeiro a ser afetado.
POLÍTICA EM SANTA CATARINA
Quem ainda acha que a política do “toma lá, dá cá” acabou, com certeza, está muito enganado.
Basta dar uma espiadela – ainda que de soslaio – nas negociações do Governador Jorginho Melo para compor os escalões do governo.
Há mais do que interesses do Estado.
Surgem os penduricalhos regionais:
- Se um deputado assumir cargo no governo, o beneficiário eletivo será quem?
- Fere interesses de outros parlamentares? Quais?
- Qual região ficará desguarnecida?
- Quem é adversário (inimigo) de quem?
Daí surgem as dificuldades e uma delas tem a seguinte leitura: acomoda no Executivo, mas perde apoio no Legislativo.
Sem apoio na AL, o governador precisará de um hábil negociador em cada projeto importante.
Caso isso não ocorra, a governabilidade irá para o brejo.
NA GUERRA E NA POLÍTICA
Há uma semelhança muito grande nas duas frentes:
Na guerra, o comodismo dos combatentes faz com que o adversário avance para conquistar terreno.
Na política se dá a mesmíssima atitude.
Enquanto os políticos se acomodam e se mostram lerdos no planejamento, os adversários executam tarefas.
Podem ser pequenos movimentos, mas que terão grande significado mais adiante.
Em algumas situações, o que vemos é a comodidade de “esperar cair do céu”.
Isso não ocorrerá!
Enquanto olham para as nuvens, os desavisados não percebem a movimentação em terra.
Há uma grande falta de “repercussão”.
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