NA CCJ
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado, aprovou de lavada o texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para a criminalização de todos os tipos de drogas.
Foram 53 votos pela aprovação.
Agora, o texto irá ao plenário.
São necessários 49 votos para validar a proposta, mas os Senadores estimam que receba entre 60 e 65 votos pró-PEC.
Há debates acalorados e de olhares vesgos sobre o tema.
Quem defende o “liberou geral” se esquece de olhar o entorno, ou seja, ignoram o próprio quintal e enxergam apenas o quintal do vizinho.
Querem melhor exemplo do que a cracolândia em São Paulo?
Há anos, o local recebe mais e mais dependentes.
Há quem lucre com isso (os traficantes, obviamente) e outros que dizem “trabalhar no combate ao uso de drogas”, mas que recebem dinheiro público (muito, por sinal) para a ineficiência escancarada.
Sem falar em denúncias de exploração (até sexual) de usuários.
Pesquisem sobre a CPI proposta na Câmara de Vereadores de São Paulo e até um certo padre aparecerá no cenário com conduta pra lá de reprovável.
PORTA ABERTA
Os traficantes comemoram a possibilidade da descriminalização.
Usam menores de idade para o comportamento chamado de aviãozinho ou ‘fazer as corridas”.
Adolescentes (o menor é o preferido) carregam pequenas quantidades e entregam aos usuários.
A pequena quantidade e o fato de ser menor, contribuem para eu continuem livres e com as mesmas práticas.
Quem vai levar um menor de idade para a delegacia portando um papelote de cocaína ou um cigarro de maconha?
Assim sendo, o tráfico amplia a rede de atuação e não se limita ao tipo de drogas.
Há uma “cartela de opções” e o narcotráfico que já anda fortíssimo, certamente, será fortalecido ainda mais.
CONSEQUÊNCIAS
Se nos dias atuais, o Poder Público não dispõe de recursos para nada, nem para o básico, imaginem o que irá acontecer numa pandemia de drogas.
Criaremos zumbis que obtiveram a “permissão para a alegação de usuário”.
É preciso que as coisas tomem outro rumo e até já falei sobre isso.
Num percentual muito grande, os usuários não estão com a devida capacidade de discernimento, ou seja, a vida já está na base do “tanto faz”.
Portanto, as ações precisam ser mais enérgicas, como por exemplo, a internação compulsória.
Mas aí vem “os direitos dos manos”, a psicologia de gabinete, os ativistas e todos dirão que “os direitos estão sendo suprimidos”.
Continuarão nas ruas morrendo aos poucos e alimentando a rede de tráfico.
MOVIMENTAÇÃO POLÍTICA
O Partido Liberal de Jaraguá do Sul está anunciando a filiação da vereadora Nina Santin Camelo (agora, ex-PP).
O ato foi feito com a presença do Governador Jorginho Melo e do Presidente do PL de Jaraguá do Sul, Edson Junkes.
A janela de mudanças, conforme regra do Tribunal Superior Eleitoral, aponta mudanças.
É a permissão para mudanças sem que a alteração signifique perda de mandato.
O tabuleiro está tendo movimentos.
Recente, o vereador Ademar Braz Winter (o mais longevo em termos de mandatos) deixou o PSDB e foi para o MDB.
É possível que outras mudanças aconteçam.
APOIOS
O PSD de Jaraguá do Sul que é presidido pelo empresário Alcides Pavanello, também apresentou decisões:
A sigla bateu o martelo e estará com o atual prefeito Jair Franzner (MDB) que é candidato à reeleição.
União Brasil, PSDB e PP devem seguir o mesmo caminho.
DIFICULDADES
Salve um milagre, o grande problema dos partidos será a presença de mulheres nas disputas.
Segundo a Lei, as siglas deverão cumprir o percentual de candidaturas femininas.
Caso não atinjam o estabelecido, a determinação é que se reduza as candidaturas masculinas.
A Justiça Eleitoral está de olho nas chamadas “candidaturas laranjas”, aquele esquema “só para cumprir tabela”.
Pelos próximos dias, a movimentação será intensificada.
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