AJUSTES
O “consórcio de institutos de pesquisas” precisará dar uma guinada nos seus números e com isso, evitar a possibilidade de uma vergonha sem precedentes.
Sem falar na credibilidade que já foi para o brejo.
Os estatísticos “conseguem a proeza” de apresentarem números totalmente diferentes no mesmo período de pesquisa.
Está claríssimo que os números estão sendo manipulados e isso tem a ver com a tentativa de influenciar o eleitor.
Se esqueceram, porém, o fenômeno da internet.
As máscaras caem todos os dias.
NÃO DESLANCHA
A ORCRIM resolveu promover mais um comício e o cachaceiro foi para a região do Grande ABC em São Paulo.
Levou toda trupe petralha para ver se empolgava o eleitorado e vivenciou mais um fiasco.
Esperavam 50 mil pessoas – já que o local está umbilicalmente ligado ao PT, Sindicato dos Metalúrgicos e etc – e o público não chegou a 3.500 pessoas.
A rejeição é estratosférica e a cúpula petista sabe disso.
A permanência do ex-presidiário tem outro significado, outra leitura e é preciso entender um pouquinho para falar.
O objetivo da ORCRIM é eleger o maior número de deputados e senadores. Com isso, a intenção é fazer com que o Brasil fique ingovernável, travado.
A intenção está claríssima e para impedir que isso aconteça, a necessidade é de ampliar a base do governo.
MUDANÇA DE HÁBITO
Por sorte, o brasileiro está muito mais politizado.
Não me canso de escrever que isso se deve ao fator “internet”.
A internet destruiu quem se julgava “a fonte de informação”.
Melhor: desmontou as farsas amplamente repetidas e que se transformavam em verdades absolutas.
Acabou o tempo em que o cidadão corria para casa para ligar a TV e assistir ao jornal.
Hoje em dia, a informação está na palma da mão e no tempo que o consulente quiser.
Mais: confronta os fatos, revela fontes e tem desmascarado muita gente.
Daí vem a perda de audiência dos grandes conglomerados de comunicação, dominantes até então.
O brasileiro aprendeu a separar quem fala em interesse próprio e os que defendem a coletividade.
Jornais impressos, revistas e TVs pela hora da morte.
Muitos em situação falimentar.
HORÁRIO ELEITORAL
Quem fica atento ao horário eleitoral gratuito – e não deve ser muitas pessoas – descobre a quantidade de mentiras que são ditas.
Dia desses, o candidato a Deputado Estadual prometia até “redução dos preços dos alimentos com a compra de produtos da agricultura familiar”.
É preciso ser muito idiota para acreditar numa sandice dessas.
Primeiro: não há agricultura familiar suficiente para suprir o mercado consumidor.
Segundo: trata-se de um projeto para pequenas propriedades, ou seja, a produção é mínima.
Terceiro: desde quando um deputado determina preços?
Quarto: quando um deputado influiu sobre compras no Executivo?
O mais impressionante disso tudo é que ainda encontramos quem acredite!
PRIORIDADES
O que se pode fazer é “priorizar produtos da agricultura familiar”, mas não pode ser o único.
Existe a possibilidade de se determinar que “a merenda escolar tenha em sua composição, o maior percentual de produtos da agricultura familiar”, mas não há produção suficiente para se determinar percentual.
Mais: um produto só se torna viável com produção em alta escala e consumo, idem.
Produzir mais barateia e consumir mais, mantém o preço.
Quem é que não sabe da Lei da oferta e procura?
Alguns políticos ainda não aprenderam.
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