SERÁ RECORDE
A CPI da Pandemia – também conhecida como circo – deverá bater os recordes de audiência na próxima quarta-feira com a oitiva de Luciano Hang – da Havan.
O que se espera é que Renan Calheiros – relator – tente desmoralizar o catarinense, inclusive, partindo para ofensas, o que tem sido habitual.
Também se aguarda uma desforra de Hang que foi chamado de desalmado no caso da morte de sua mãe.
ACUSAÇÕES
Os membros da CPI tentarão acusar (sem provas) Hang de financiamento de fake News em redes sociais.
Podem apostar que também puxarão o pleito eleitoral de 2018 como mote de acusação.
Os jornalões estão sofrendo direito de resposta pelos mesmos motivos em ações judiciais.
Será o embate da CPI.
FOCO
O que impressiona é que em nenhum momento, a CPI buscou saber sobre desvios de recursos federais no combate ao Coronavírus.
A Polícia Federal encheu páginas e mais páginas com fatos escabrosos, desvios de toda ordem, superfaturamentos escandalosos.
Infelizmente, tais ocorrências foram empurradas para debaixo do tapete com as bênçãos do Supremo Tribunal Federal – que impediu depoimentos de governadores.
Eles fazem de tudo para que o Brasil não dê certo.
MOISÉS EM ALTA
O Governador Carlos Moisés – sem partido – está bem cotado nos lugares por onde passa em suas andanças.
Na semana passada no seu périplo pelo Oeste de Santa Catarina, o homem voltou a ser convidado pelo MDB e pelo PP para cerrar fileiras.
Há tempos venho dizendo que Moisés será candidato (ao Executivo ou ao Legislativo) e que está fortalecendo suas bases, diferente do que fez nos primeiros dois anos de governo – quando ficou enclausurado.
Na semana passada fez uma farta distribuição de dinheiro em regiões que beneficiam deputados emedebistas.
Há quem diga que o governador irá para o Republicanos e levará mais alguns secretários de estado que disputarão as eleições de 2022
FORTALECIDOS
Partidos como o PL e PTB – sairão fortalecidos com a fusão PSL+DEM.
Desde que assumiu o comando dos petebistas no Estado, o deputado Kennedy Nunes vem buscando novos filiados no projeto 2022/2024 (Estado e Municípios) das próximas eleições.
O Senador Jorginho Mello do PL, também está fazendo aquisições para o seu partido.
A maioria dos novos filiados nas duas siglas estão deixando o PSL – que já vinha se desmanchando em todo o Estado de Santa Catarina.
Outros sairão do DEM, incomodados com a fusão.
OS GRANDES
Os chamados grandes partidos: PP, PSD, PSDB, MDB já descobriram que não ganharão as eleições sozinhos.
Precisarão dos partidos menores: PTB, PSC, PT, PL, Patriotas, Republicanos, REDE, NOVO, além de outros – para uma composição.
Como não há coligação na chapa proporcional, o caminho será a majoritária “repartir” o bolo.
Em alguns casos, os ingredientes serão indigestos.
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